Minha razão de viver tocar a alma com os dedos das palavras. Carinhos ou tapas, depende de quem lê
terça-feira, 1 de junho de 2010
O Retorno de Saturno (parte 13 última parte) comentem, per favvore!!!
Estou a quase nove anos rodando pelo país com a companhia Poko Lokos; a quase dez não vejo minha amada poetisa... E hoje aqui estou eu, vestindo meu terno de casamento...
Meus Anjos, hoje, exatamente hoje, faço vinte e nove anos. Saturno voltou à sua origem; depois de tudo, acho que entendi porque Deus me trouxe Vitória há dez anos atrás. Foi para eu perceber que a vida tem outras belezas e outros desafios a serem observados, tive que aprender à força. Mas a minha saudade ainda vive, eu me ponho de joelhos perante a vocês, meus Anjos, e rezo, em voz alta e de olhos fechados:
- Anjos, me tragam a Estrela da minha vida, me tragam a Poetisa da minha alma, me tragam a minha alma gêmea verdadeira, por favor, meus Anjos, me tragam...
- Lucas? - uma voz doce e feminina está mesmo me chamando?- Lucas...
Estou ouvindo a voz de Stella, sinto sua mão de mulher acariciar minhas faces, sinto seus lábios tocarem os meus, sinto Stella me abraçando, encostando minha cabeça nos seios dela. Sinto o perfume da minha juventude... Sinto a aliança no dedo da mão direita, e nela sinto meu nome gravado.
- Meus Anjos, me tragam...
- Lucas, abra os olhos, veja, nosso amor ainda vive e eu sou a Estrela que você pediu, eu estou aqui. Poetizando sua vida com o mesmo amor e com a mesma juventude, sou eu a poetisa que você queria? Sou eu a sua alma gêmea, Lucas? Você me olhou naquele dia, aquele olhar só eu conheço, era o olhar de “Eu te amo Stella, vou viver contigo, pra sempre! Estou indo me conhecer, mas eu volto!” e você voltou, meu Lucas, luce mia! Abra os olhos e me responda de uma vez, você me aceita como sua Esposa?
Eu vou abrindo os olhos e vendo Stella vestida com o vestido de noiva, o mesmo, os detalhes roxos; o mesmo sorriso de mulher.
- Sim, Stella, eu aceito... Eu te amo, minha Estrela Poetisa!
Ela está me beijando com a fúria de quem esperou dez anos por um beijo... Obrigado, meus Anjos. Talvez seja assim que acaba essa história de amor: não tão triste, mas não tão feliz quanto podia ser!
Aviso: todos os nomes são ficticios, portanto, qualquer semelhança é mero acaso!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
O Retorno de Saturno (parte 12)
Por falar na Lingüista, ela estava na platéia, no dia da minha estréia, em Setembro. Quando a vi, me assustei e fui falar com Sophia, que me concentrou para a peça. Depois que acabou o espetáculo, Vitória veio me ver, me dizendo que queria voltar pra mim, que havia errado, que eu era o homem que ela sempre sonhou, chegou a mim, claramente apaixonada, era a Vitória do meu casamento que estava ali, segurando minhas mãos, beijando minha boca e me abraçando, cheguei até a responder, beijando-a no pescoço, mas Sophia percebeu que eu precisava de ajuda e veio a meu socorro, chegou e se encostou no meu ombro, quando eu e minha Rainha conversamos, me deu um beijinho no rosto e me perguntou quem era aquela mulher; eu percebi o que ela estava fazendo e fiz as apresentações, apresentando Sophia como minha namorada. Vitória, enciumada, foi antipática e continuou tentando me reconquistar. Sophia percebeu que precisaria ser mais incisiva, e agiu de forma enciumada também... E como Vitória não parou a sedução dela, Sophia disse que precisava ir embora, carinhosamente me chamando de amor, ela se atirou em meus braços e me olhou nos olhos com os mesmos olhares de Vitória, me pedindo que a beijasse... Mas ai, eu já não sabia se era encenação ou verdade, acabei beijando-a de verdade. Foi o beijo da morte para Vitória, que se despediu de mim, toda triste.
Nunca mais a vi, não vou negar que não sinto falta dela, até porque nunca mais nem sequer beijei Sophia, nem qualquer outra pessoa... Sophia, minha amiga do coração, ela combinou comigo que eu podia apresentá-la como minha namorada, mas nunca fomos namorados, embora às vezes ela me desse selinhos e embora nos comportássemos como namorados, era só disfarce para proteção, a verdade é que não queríamos nos separar nem nos envolver além da amizade pura e límpida, com algumas gotas de romance, não nego. Como nunca neguei a ela que meu verdadeiro amor sempre foi e sempre será Stella e sua poesia doce.
Nunca mais a vi, não vou negar que não sinto falta dela, até porque nunca mais nem sequer beijei Sophia, nem qualquer outra pessoa... Sophia, minha amiga do coração, ela combinou comigo que eu podia apresentá-la como minha namorada, mas nunca fomos namorados, embora às vezes ela me desse selinhos e embora nos comportássemos como namorados, era só disfarce para proteção, a verdade é que não queríamos nos separar nem nos envolver além da amizade pura e límpida, com algumas gotas de romance, não nego. Como nunca neguei a ela que meu verdadeiro amor sempre foi e sempre será Stella e sua poesia doce.
domingo, 30 de maio de 2010
no title... é só uma noticia triste...
Infelizmente, meu namoro com a Marta acabou... Mas jamais direi que foi invalido... Aprendi muita coisa com ela... E com o relacionamento em si... Bom, na verdade, gosto muito dela!!
Talvez os mais curiosos me perguntem por que acabou... É realmente uma história bem longa, mas creio que dá para reduzir tudo a duas palavras "incompreensão multua"... Não me retiro e nem diminuo minha parcela (que foi realmente a maior) dessa coisa chamada "culpa"... nem digo que estou bem... muito menos feliz... queria que tivesse dado certo, embora meucoração não tenha alimentado muita expectativa... Talvez por estar velho e enferrujado...
Aos conservadores peço desculpa, não sou um cara que esconde muito as emoções... e essa história certamente mudará meu trabalho... se de maneira positiva ou não, as críticas dos leitores é que dirão...
Oficialmente Sózinho Solteiro... Infelizmente!
Marta desculpe as magoas, sei que desculpa não é borracha... mas é o minimo que posso te dizer... estou triste demais pra fazer isso em versos... mas espero que fiques bem! Desejo isso de todo coração, porque você merece ser feliz!! quero também agradecer a você, meu anjo, por ter vivido td isso q vivemos ao meu lado! Você é muito importaante pra mim Marta.!!! eu te amo! espero ser teu amigo! espero q saibas que vc sempre pode contar cmg pra td!!!
Talvez os mais curiosos me perguntem por que acabou... É realmente uma história bem longa, mas creio que dá para reduzir tudo a duas palavras "incompreensão multua"... Não me retiro e nem diminuo minha parcela (que foi realmente a maior) dessa coisa chamada "culpa"... nem digo que estou bem... muito menos feliz... queria que tivesse dado certo, embora meucoração não tenha alimentado muita expectativa... Talvez por estar velho e enferrujado...
Aos conservadores peço desculpa, não sou um cara que esconde muito as emoções... e essa história certamente mudará meu trabalho... se de maneira positiva ou não, as críticas dos leitores é que dirão...
Oficialmente Sózinho Solteiro... Infelizmente!
Marta desculpe as magoas, sei que desculpa não é borracha... mas é o minimo que posso te dizer... estou triste demais pra fazer isso em versos... mas espero que fiques bem! Desejo isso de todo coração, porque você merece ser feliz!! quero também agradecer a você, meu anjo, por ter vivido td isso q vivemos ao meu lado! Você é muito importaante pra mim Marta.!!! eu te amo! espero ser teu amigo! espero q saibas que vc sempre pode contar cmg pra td!!!
O Retorno de Saturno (parte 11)
Depois que acabou a peça, que ela assistiu inteirinha, nós conversamos. Ela é Sophia, minha atual “namorada”. Não sei se é por coincidência, mas ela une Stella e Vitória até no nome e tem, por ser atriz, o equilíbrio entre as palavras da Poetisa e o corpo da Lingüista.
Naquele dia, eu nem sequer sonhava em namorá-la e ela também não veio com essa intenção. Ela me explicou que era uma atriz profissional e que havia ouvido coisas excelentes ao meu respeito e queria me convidar para integrar a companhia para a qual ela trabalhava, que é a mesma em que estamos até hoje. Mas eu não aceitei naquele dia e expliquei a ela que eu morava ali, na rua, e que não podia deixar meus amigos do ponto assim, ela entendeu e foi embora. Só que, Anjos, ela, quando coloca uma coisa na cabeça, não desiste nunca, para minha sorte. Durante algumas semanas ela assistiu e participou das apresentações do ponto, e sempre me dizia que eu tinha um futuro promissor no teatro e que se quisesse eu podia dormir na cede da companhia com meus amigos do ponto, mas eu insistia que queria ficar na rua. Depois de cinco semanas, ela levou o diretor dela para falar comigo, ele disse que tudo o que Sophia me falava era verdade, ele me convenceu dizendo que já tinha papel pra mim numa peça que falava exatamente dos moradores de rua. Meus amigos da rua disseram que eu devia ir, se não fosse por vontade que fosse pela arte. O mais velho e sábio de nós me disse, naquela tarde fria de Julho, que a rua não era mais meu lugar, que eu já podia voltar à sociedade e disse também que eu já estava puro de novo e que eu havia ensinado a eles o que eles precisavam, a arte era mesmo a expressão da alma. E com essas palavras ele se despediu de mim. Eu fui para o palco. Meus amigos mantiveram o grupo teatral e hoje são atores profissionais também e não moram mais no ponto 22.
Pulemos os ensaios. Só vos digo, meus Anjos, que foram maravilhosos ensaios, onde me aproximei mais de Sophia e lhe contei toda minha história, ela também se aproximou de mim, era uma amizade tão forte... Logo estávamos compartilhando abraços e apelidos carinhosos; nada tão comprometedor quanto as palavras de Stella, nem tão quente quanto os toques de Vitória, mas tinha seu charme e encanto.
Naquele dia, eu nem sequer sonhava em namorá-la e ela também não veio com essa intenção. Ela me explicou que era uma atriz profissional e que havia ouvido coisas excelentes ao meu respeito e queria me convidar para integrar a companhia para a qual ela trabalhava, que é a mesma em que estamos até hoje. Mas eu não aceitei naquele dia e expliquei a ela que eu morava ali, na rua, e que não podia deixar meus amigos do ponto assim, ela entendeu e foi embora. Só que, Anjos, ela, quando coloca uma coisa na cabeça, não desiste nunca, para minha sorte. Durante algumas semanas ela assistiu e participou das apresentações do ponto, e sempre me dizia que eu tinha um futuro promissor no teatro e que se quisesse eu podia dormir na cede da companhia com meus amigos do ponto, mas eu insistia que queria ficar na rua. Depois de cinco semanas, ela levou o diretor dela para falar comigo, ele disse que tudo o que Sophia me falava era verdade, ele me convenceu dizendo que já tinha papel pra mim numa peça que falava exatamente dos moradores de rua. Meus amigos da rua disseram que eu devia ir, se não fosse por vontade que fosse pela arte. O mais velho e sábio de nós me disse, naquela tarde fria de Julho, que a rua não era mais meu lugar, que eu já podia voltar à sociedade e disse também que eu já estava puro de novo e que eu havia ensinado a eles o que eles precisavam, a arte era mesmo a expressão da alma. E com essas palavras ele se despediu de mim. Eu fui para o palco. Meus amigos mantiveram o grupo teatral e hoje são atores profissionais também e não moram mais no ponto 22.
Pulemos os ensaios. Só vos digo, meus Anjos, que foram maravilhosos ensaios, onde me aproximei mais de Sophia e lhe contei toda minha história, ela também se aproximou de mim, era uma amizade tão forte... Logo estávamos compartilhando abraços e apelidos carinhosos; nada tão comprometedor quanto as palavras de Stella, nem tão quente quanto os toques de Vitória, mas tinha seu charme e encanto.
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