EdLua.Artes

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Blog mantido por Lua Rodrigues e por mim. Trata de Artes, Eventos Culturais, Filosofia, Política entre outros temas. (clique na imagem para conhecer o blog)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Iniciativa.

Movimento Artístico Virada Sarau das Artes a Céu Aberto em Embu!

Objetivo: Através de saraus realizados em pontos de lazer e datas propicias ao turismo, difundir a expressão artístico-cultural própria da cidade e região, enfatizando a literatura; visamos demonstrar a contraparte prática das artes literárias para grandes massas; disseminando e divulgando, assim, o gosto pela literatura em suas mais variadas possibilidades de expressão dentro da contemporaneidade e dentro deste foco, especificamente, atentar para a produção local e incentivar novos autores e críticos; movimentando, portanto, grande comunidade artística de diversos gêneros e linhas.

Tal projeto pode se operar em conjunto com foto-protesto (A Fotografia de protesto: Exprime sentimentos e anti a algo, utilizando a foto ASPE “Art Sens Psico Emocenica” metodologia de Kalixto Fausto - Onde as pessoas irão congelar uma emoção de pavor, raiva, desgosto, etc. Captar estas emoções e transformar isso em um movie ASPE - Possivelmente com uma crônica). Assim, combatemos as diferentes formas de violência e preconceito enquanto incentivamos a produção cultural em nossa cidade, apresentando a arte como opção à intolerância e preconceitos. Sendo, por todo o supracitado, um evento não só cultural, mas de cunho educativo e cidadão.

O evento: É um movimento artístico apartidário, agnóstico, livre e com voz representativa, aberto a toda a população presente no local.

O local: Gostaríamos de utilizar locais públicos de grande circulação e a céu aberto, para atingir parte massiva da população como o Parque do Lago Francisco Rizzo e o Largo 21 de Abril (Praça do Coreto, Centro) e outros espaços da cidade.

Datas: A idéia inicial era fazer dois encontros em um final de semana em dois locais diferentes atingindo um publico maior, caracterizando mais propriamente uma “virada”. Decidimos, porém, fazer uma espécie de “ensaio”. Temos em mente fazer um encontro bimestral no último Sábado do mês em horário fixo das 14 às 18 horas.

A idéia ainda está em discussão, portanto, comentem.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Uma poesia renovada.

Boa noite, gente!
Essa poesia eu escrevi no ano passado, por volta de outubro... Mas, na época, eu senti que faltava uma parte. Os versos pareciam ser de duas poesias grotescamente afuniladas em uma só. Eu peuei essa poesia esses dias, pois estou participando de vários Saraus e preciso de poesias pra recitar.... (gente, tenho muita coisa pra compartilhar, muitas novidades; depois farei um post só com as notícias)... Bom, percebendo que a poesia estava em aberto e mal-acabada , resolvi re-trabalha-lá. Pensei em separar ela em duas, entretanto não encontrei mais, dentro de mim, o ponto certo de ruptura nem o ritmo exato da poesia. Decidi, então, re-amarrar com uma estrofe extra e um re-arranjo de alguns versos... Como resultado final dessa experiêcia impar na minha carreira e filosofia artística, obtive a seguinte poesia. Espero que gostem! Abraços!

Tempo louco

Edgar Izarelli de Oliveira


Que bom que a loucura desse tempo

Não é tanta

A ponto de esquecer de me trazer o Sol

Após a chuva de lágrimas que derramei

Nesse tempo louco...


Ainda bem que o louco do tempo

Ainda conserva um pouco de bom senso

E recomeça a contar os segundos

Dos nossos loucos lados ocultos

Antes que a loucura me deixe triste...


Que bom que esse tempo louco

Guarda um pouco de amor no coração

E derrete essas loucas horas

Até que o ouro da felicidade

Brote fácil da terra molhada dos meus olhos...


E esse louco tempo

Ao menos demonstra ter piedade

No momento em que não me permite fazer

Da sua loucura apressada

A minha triste loucura desvalorizada...


E o tempo apesar de louco

Na sua bondade ainda me diz

Que eu posso ser feliz pelo tempo que quiser

Se conservar, em mim, uma vírgula pra respirar

E ser eu mesmo...


E que bom que o tempo, de tão louco, se divide em mil

Pra respeitar a minha ansiedade, inspiração e minhas lágrimas.

Sob as águas do meu tempo

Mundano e íntimo se separam

Deixando somente a transpiração da poesia que perdi

No tempo vazio de outros olhares secretos!


Eu tinha esse tempo, o tempo certo da poesia,

Correndo dentro da principal artéria da minha alma

E quis o espaço, o espaço independente da loucura...

Queria um espaço pra ser louco...

Louco por amor, louco por medo, louco pela vida...

O tempo me cedeu um colo, uma mão, um beijo...

Agora preciso de tempo pra achar alguma poesia dentro de mim...

E minha alma balança a calma entre a tristeza e o sorriso

Sem escrever mais versos vivos,

Mas sem ânsias e correrias atrás do dado da sorte...

Eu quero achar o tempo certo de fazer as pazes com minha arte

Mas esse tempo louco insiste em matá-la...

Nenhum poeta é feliz sem palavras!