Minha razão de viver tocar a alma com os dedos das palavras. Carinhos ou tapas, depende de quem lê
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Uma poesia matutina...
Contestação
Edgar Izarelli de Oliveira
Talvez até eu esteja um pouco surpreso enquanto assino essa contestação.
Meu coração já teve muito mais a dizer, muito mais coisas a gritar...
Me lembro que duas folhas, às vezes, era pouco, era menos que o necessário,
E bem menos que o espaço exigido para se escrever uma boa poesia, rica em sentido,
Que fosse capaz de acalentar as dores, debater as contradições, cortejar as damas,
E, ainda, satisfazer a fome de arte e carinho que eu tanto sentia dentro e fora de mim...
Hoje, algumas poucas linhas já me bastam para os versos serem cunhados com cuidado,
Onze ou doze e já é bom tamanho, desde que sejam intensas o suficiente pra me lembrar
Que o amor já abriu meus olhos à luz, silenciou as carências e suavizou os excessos
E me provou que eu estou vivo e é pra viver, não pra lamentar
A pena de ter aprendido tudo o que sei pela força bruta dos dias.
Se isso é sabedoria, arte, delírio, liberdade, ou apenas vazio, eu já nem sei mais definir!