EdLua.Artes

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Blog mantido por Lua Rodrigues e por mim. Trata de Artes, Eventos Culturais, Filosofia, Política entre outros temas. (clique na imagem para conhecer o blog)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo!

Bom dia!
desejo que, a partir hoje, um novo ciclo de conquista se inicie na tua vida,
Mas, desejo também, que saiba viver de afirmações, não de promessas.
Afinal, promessa é ovo, um dia se quebra deixando escorrer a clara branca e a gema amarela.
E a afirmação é permte que a vida se enqcaixe mais suave entre seus braços!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Entrevista.. parte 1




Boa tarde gente!
paguei mó mico... Essa é a primeira parte da entrevista.... achei que começava na parte 2... foi mal galera...
abraços
Ed

sábado, 25 de dezembro de 2010

A Entrevista.. parte 3



Valeu Allan (o entrevistador)

A Entrevista.. parte 2




Boa noite Galera!!!
Então né? Hoje é natal e tem,os um bom motivo pra gritar ALELUIA.... Vamos todos juntos..
A entrevista do Ed na tv litoral saiu!!! ALELUIA!!!!
rsrsrsrsrs brincadeiras à parte... Finalmente saiu a entrevista que gravei, na tv litoral. Uspianos de plantão não fiquem bravos, é a minha visão sobre o ensinamento de literatura de lá, mas há exceções, professores bons e áreas boas... Linguistica! kkkkkkkkkkkkkkkkkk


Abraços
Ed

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal...

boa tarde galera...
é faz tempo que não escrevo, crise de inspiração está terrível! mas hoje até que deu uma boa melhorada, pois resolvi dar umas férias aos pensamentos... é Natal... estive até preparando alguma coisa especial pra postar, mas, ainda não acabei... esse post é só pra desejar de coração que todos tenham um feliz natal cheio de luz e harmonia!!
Abraços
Ed

domingo, 12 de dezembro de 2010

outro pensamento...

Coisas derretidas dão mais prazer do que congeladas...
A poesia... O desenho, a música; o amor de uma noite de casal.. Tudo é arte derretida escorrendo pelos poros e tomando camionhos e formas diferentes para a mesma expressão e o mesmo significado, a única e sureal vida real.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Pensamento de hoje.

"O equilibrio, ao contrário do que penam os leigos, não é estático e previsível, mas, sim, fruto do movimento e da troca de transformações dos seres que o buscam."

trocando emails com uma artista que acaba de entra em minha vida, a Carolina Góis, tive esse pensamento. Outro daqueles que se tem durante um momento de vertigem. Pensam sobre isso, noção de equilibrio é fundamental, mas será que o paradigma está certo?

abraços
Ed

sábado, 27 de novembro de 2010

Minha 1ª poesia.

Boa noite, amigos!
andei revirando minhas coisas hoje, me preparando para mas uma viajem para ubatuba, desta vez vou responder u perguntas feitas por alunos do 3º ano fundamental (antiga segunda série) da escola Maria Josefina. A turma é da Professora Luciana Valério, ela foi minha professora quando eu tinha cinco anos, que me convidou a dar essa palestrinha devido a um projeto de leitura que ela desenvolve. A professora me passou algumas perguntas dos alunos. Para minha surpresa, são perguntas melhores do que de muitos jornalistas...

Bom, fui atrás das respostas e achei minha primeira poesia, mas, realmente, creio que ela é tão boa que tem de ser socializada. Então a posto aqui. Não se assustem se não recohecerem meu estilo contido nela, a escrevi com 11 anos, sem ter do que eram versos. Hoje a separação dos versos seria radicalmente diferente, mas não mudaria em quase nada o sentido dela. Na verdade, ela está em prosa. :P
Bom, chega de papo, vamos à poesia!

" A Beleza das Pedras

Quase ninguém vê e quem nunca viu jamais verá, a beleza das pedras que estão em todo lugar. Quase ninguém as percebe, mas eleas estão lá, esperando que alguém admire sua beleza."

(risos) Gente, isso tinha um sentido tão normal pra mim quando escrevi. Eu fazia uma coleção de pedras, achava qualquer pedrinha de construção bonitinha, pegava e guardava. Um dia meu pai pegou uma pedra normal, dessas que se usa para fazer calçadas, que eu estava querendo pegar, no meio da rua, e disse algo do tipo: "Isso é uma pedra normal , por que não coleciona alguma coisa mais bonitinha?" Ao que respondi algo como: "Mas essa pedra é linda, pai! Tem formato de patinho!"

Hoje já tenho uma compreensão mais apurada e compreendo melhor o que significou esse epsódio. O que talvez eu quisesse dizer é:

Tudo tem beleza, mas a beleza depende do ponto de vista de quem observa o mundo. Logo, quanto mais pontos de vista tivermos mais belezas veremos. Quanto mais se abstrair e dissorciar os signficados de beleza e valor, mais ele se juntarâo na simplicidade e, portanto, mais se poderá observar a beleza de coisas muito mais simples que pedras e mais se valozirá essa experiência simplista e rica que é viver.

E eu precisava lembrar disso.

Abraços
Ed

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sugestão?

“Sugestão? (poesia de protesto)


Tempos pasmos,

Gerações controversas?

Nada se resolve com conversa?

Tempos bárbaros,

Idealismos antigos, livre arbítrio,

Quem realmente entende o significado?

Quem realmente sabe ler as entrelinhas?


Eu protesto e canto a liberdade de viver...

Eu reclamo e recanto a sabedoria de amar

Eu protesto e escrevo a busca da felicidade

Eu reclamo e canto um pouco mais de paz

Nas palavras e esperanças que tento espalhar

No verso do sangue e cacos de lâmpadas homofóbicos da Avenida Paulista,

No verso dos assassinatos capitais que ocorrem nessa terra sensacionalista,

Mas vem a sugestão, vem de cima, de quem olha pela sociedade.

Vem um de-putado sugerir mais lâmpadas quebradas e rostos cortados.

Escolha dele, mas...


Eu protesto! Protesto e canto mais uma vez a liberdade

Que outros, meus mestres, já cantaram e já fizeram!

A mesma liberdade escrita desde os tempos remotos

A mesma tão idolatrada em nossos hinos...

Somos livres, tiremos a liberdade dos papeis!


Todos temos a mesma chegada e a mesma partida... O mesmo destino!

A busca pela felicidade interior escolhe bem os melhores caminhos

Sem se importar com raça, fé, classe ou sexo...

Prefiro respeitar o caminho alheio

Pois quero ver meu caminho alheio aos desrespeitos,

Afinal ser feliz é só o que me importa

E apenas tenho tempo para cuidar de mim e das pessoas que amo! “



Bom dia, pessoal...

Creio que faz parte do ofício de escrever criticar certos momentos sociais.

Hoje a coisa é mais séria, como já notaram pelo vídeo e pela poesia que acabei de escrever. Geralmente, não me envolvo com assuntos políticos, mas do jeito que anda o mundo... Me vi sem escolha.

Me pergunto como pode existir alguém que ainda incentiva este tipo de conduta. Com os ataques às pessoas na Avenida Paulista, foi reaberta a discussão sobre homofobia e junto com ele a questão da homossexualidade. Bom, pelo que viram até aqui, já sabem qual é minha opinião sobre tudo isso.

Não sou homossexual nem estou defendendo somente determinado mixo social, mas, sim, a sociedade como um todo e a liberdade de escolha para a felicidade de cada um de nós.

Para quem ainda não sabe do que estou falando, clique AQUI e saberá....

Ou assista ao vídeo, que é a prova documentada da barbárie. Clique AQUI.


Abraços

Ed



Poesia Feliz ( por isso, sem nome)

Felicidades perenes

Infestam meu mundo

Quando me guardas em teus abraços!


Como é fácil tentar escrever na base do verso

O que nenhum verso pode conter, és meu universo!

Falo da felicidade florescente que me invade

A cada gota de orvalho da flor que sentiu essa suavidade!


As lágrimas da tristeza, da luta, da mudança e da saudade,

Me mostram as safras de sabedoria, colhidas dessa nova maturidade

E se esparramam, feito chuva, sobre chão duro das velhas ilusões, caminho inverso,

Fazendo frutos maduros em lírios lilases que demonstram a alegria, um mundo adverso!


Felicidades simplificam

Meu viver de paradoxos

Quando me olhas nos olhos!


Depois de tudo, tenho quase certeza de que nada nos apresenta perigo

Quando nosso amor fica mais forte, faz metamorfose e vira algo mais que um abrigo!

Quando nossos corações representam a soma impossível aos olhos normais

Que afirma que 1+1 pode ser 1 inteiro que se divide em 3 estrelas vitais, ou mais!

Quando as palavras nos deixam a sós, só sabemos dizer em gestos: nada disso é vício

É apenas a felicidade pura querendo ser abraçada e beijada pelo amor do reinício!


Felicidades reinam

Esses campos abertos

Quando estamos juntos!


Felicidades simples

Quero reciprocar, nesta dádiva diária,

Apenas com teu mundo!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Destino como Teia de Aranha


Nosso destino é uma teia de aranha gigante.

Fiz uma pesquisa rápida sobre o tema “Destino” com o pessoal que está online no meu msn, com a seguinte pergunta: “poderia me dizer qual a primeira coisa que te vem à mente quando falo "destino"?”

Obtive cerca de quinze respostas. O fato interessante é que, embora algumas sejam parecidas, quase ninguém definiu com a mesma palavra nem usaram a palavra que eu esperava ouvir muitas vezes. Disseram-me: “O Destino é o agora”, “Apócrifo (falso)”, “Ilusão”, “O que já está marcado”, “Dependência”, “Caminho”, “Dois Caminhos”, “Amor” 2x (essa foi a grande surpresa, na minha opinião), “Não Acredito (livre arbítrio)”, “Olho” (estranho, mas remete imediatamente à mais famosa história de destino do ocidente: Édipo Rei), “Construção”, “Incerto” (não entendi bem), “Objetivos a se cumprir” e “Desculpa para não agir”. A minha resposta seria: “Uma teia de aranha multidimensional”. O texto abaixo mostra por que...

Ah, o DESTINO! Falando assim, com a palavra isolada, chega a ser assustadora a imagem que certamente nos vem à mente. A fantasia se atiça ao mencionarmos essa simples palavra, mas por quê? Alguém se arrisca? Realmente, não devo afirmar categoricamente; minha função é apenas sugerir. Mas. aqui, na interrogação jogada acima, está o ponto de encontro de várias coisas... Filosofia, Arte, o início de todas as religiões, etc.; posto que, a resposta dessa pergunta sugere o tema mais profundo, o mais assustador, o mais fascinante da nossa alma: A Morte!

Sim, no maior número de casos, o paradigma que as pessoas têm de Destino é o mesmo que temos de Morte. Embora não signifiquem a mesma coisa, não posso dizer que essa é uma idéia equivoca por que, na realidade, falando logicamente, é o que chamaria de “meia-verdade”.


Vamos com calma. É o seguinte: O paradigma (mais informações a respeito desse conceito AQUI) – idéia - de Destino nos remete fatalmente à idéia de “local ao qual temos, precisamos, inevitavelmente, que chegar” ou, numa visão mais otimista, “local onde almejamos chegar por livre e espontânea vontade”.

Pegamos, primeiramente, a primeira definição (e os céticos que me perdoem). O segredo para se entender esse conceito é o advérbio “Inevitavelmente”. A idéia mais difundida de “destino”, algo que vai acontecer e não tem chance alguma de ser alterado; aqui chegamos à Morte, o destino de qualquer ser vivo é morrer. Uma vez nascido haverá de morrer e a ciência comprova! O destino existe, ponto final. No entanto, a morte é apenas a queda ou chegada ao centro da teia.de uma aranha.

Podemos parar por aqui? Se vocês se contentam em saber que vão morrer, podem parar... Mas vão perder todo o resto da teia.

Daqui para frente se torna quase impossível não resvalar em aspectos de religiosos (de todas as religiões), posto que o ser humano só é ser humano pois é capaz de produzir arte e de criar religiões. Explico. Uma vez, vi uma palestra filósofa Viviane Mosé no ”Café Filosófico”, o nome da palestra é “O que pode a palavra” (quem se interessar por ver a palestra inteira, clique AQUI), em que ela diz algo do tipo “sabemos que vamos morrer e a partir dessa sabedoria, estabelecemos um intervalo (a Vida), e essa mesma sabedoria induz, por choque, o homem a ter uma angustia, sendo essa angustia que impulsiona o homem a desenvolver o pensamento, a arte, a espiritualidade.”

Faz sentido. Mas, agora, voltando ao nosso tema, as religiões criaram diversas imagens para o mesmo destino, a Morte. Claro que há contradições em todas elas. Mas não vou ficar discutindo as religiões.

Vamos passar direto ao segundo sentido de “Destino”. O segredo desse segundo sentido é o verbo “almejar” (desejar, querer). Esse verbo tem por dentro uma ou várias escolhas.

E. assim, chegamos a minha teia de aranha. Vamos lá. Por que digo que nosso destino é como numa teia de aranha gigante?

As teias são feitas de fios interligados, possuindo qualidades como transparentes, resistentes, e flexíveis, entre os quais há vários buraquinhos, a aranha geralmente fica no meio, nas representações comuns (isso é uma metáfora). Quando nascemos, somos atirados aleatoriamente numa parte da teia de aranha, que só reconhecemos quando já temos certa idade. Quando fazemos nossa primeira escolha, geralmente não sabemos dessa teia; o que poderia ser considerado um erro estratégico de nossa criação, mas a maturidade precisa de tempo. Do ponto em que caímos nos erguemos sobre os fios e começamos a andar, se cairmos morremos. Passamos a procurar uma coisa elementar para a nossa vida, nossa felicidade. Somos livres para, primeiro escolher se queremos ser felizes, depois para definir o que é nossa felicidade. Esse objetivo, geralmente, se localiza no centra da teia, junto com a aranha que nos comerá; e não adianta tentar fugir porque a teia acaba, mas há nela infinitas possibilidades de caminhos. A partir daí, somos livres para escolher os caminhos para chagar até aquilo que nos deixa feliz. Mas há um problema, a aranha mexe na teia, a cada escolha que você ira realizar, para que mais caminhos se encontrem posteriormente.

Se fosse só uma teia seria fácil, mas há uma teia para cada pessoa nesse mundo e todas se interligam internamente, criando uma multidimensão. Quando formamos vínculos, qualquer vínculo, mesmo só de conhecer, com outras pessoas é por que ou elas passaram por nossa teia ou nós passamos pelas suas, ao mesmo tempo e no mesmo espaço em que elas também estão ali. Temos que ter consciência da teoria do caos (o bater de asas de uma borboleta aqui, pode gerar um furacão do outro lado do mundo) e a lei da atração (eu atraio para mim o mesmo destino que busco para o universo; o universo reconhece apenas as afirmações).

Nosso destino existe, mas somos nós que o escolhemos. Nossas crenças são a chave disso tudo. O livre arbítrio existe, somos realmente livres para escolher, inclusive, se vamos acreditar em destino fixo, que permite as desculpa de que “Ah foi o destino que quis assim”, o que gera dependência... ou se vamos acreditar em um destino influenciável por nossas escolhas.

Comentem...

Abraços

Ed


terça-feira, 16 de novembro de 2010

"Carrinho Sem Rodas"

Boa noite, gente!
É o seguinte, foi publicado um conto meu numa revista eletrônica de Ubatuba, por acidente... Ou nem tanto! Bom, mas já que já está lá mesmo, resolvi partilhar com as pessoas que conhecem meu trabalho pelo "Palavras d'Alma"... Não tem sentido esconder um trabalho daqueles que me conhecem a tanto tempo, posto que a palavra dita não tem volta... Mas, antes de colocar o link para a revista "O Guaruçá", permitam-me apresentar o trabalho de maneira apropriada aos mundos que o aguardam.
"Carrinho Sem Rodas" é a parte final de uma trilogia escrita, se não me engano, no final do ano passado. Inspirada em coisas que aconteceram na minha vida, a trilogia é composta, além do título citado, por: "O Guarda-Chuva" e "A Carta". O conjunto total da obra conta, com outra visão, menos madura porque o personagem central é adolescente, a história d"O Retorno de Saturno". Quem é leitor deste blog desde que eu comecei a escrever, talvez se lembre da poesia "O Nosso Guarda-chuva" que escrevi para uma peça que estava adaptando dessa trilogia para o teatro, e certamente reconhecerá os nomes Rafael e Silvia.
Há duas razões para não ter postado a trilogia inteira aqui. A primeira razão é que julguei que "O Retorno de Saturno" era mais adulto do ponto de vista da construção ideológica das personagens, embora a trilogia apresente mais estilo no que diz respeito à forma de se escrever. A segunda razão é que, assim como "O Retorno de Saturno", essa trilogia ainda pode crescer até se transformar em um romance.
No conto "Carrinho Sem Rodas", o personagem Rafael faz uma auto-análise de suas ações e acaba por concluir uma coisa que o choca e, talvez, o faça mudar seu modo de agir e pensar.


Quem quiser ler o conto é só clicar AQUI


Peço apenas que os comentários sejam aqui no "Palavras d'Alma"... Fiquem à vontade, amici miei!
Abbracci
Ed

sábado, 13 de novembro de 2010

3 ª Semana da Educação Especial

Olá pessoas...
Muita coisa aconteceu e acabei não contando a vocês sobre a palestra-depoimento que eu dei no auditório da Unitau de Ubatuba, no dia 3 de Novembro.
Palestra-depoimento porque o tema era a minha trajetória educacional; então, era um depoimento em forma de palestra, basicamente.
Mas nem tenho muito a contar, e seria suspeito eu dizer algo de bom ao meu próprio respeito. Creio que realizei minha tarefa com a maior dedicação possível naquela noite. Foi bom ter tido experiência em teatro, me ajudou mais do que eu pensava que fosse me ajudar...
Queria pedir às pessoas de Ubatuba, que viram a palestra, que deixassem comentários aqui, dizendo o que acharam...
Bom, o que posso dizer de mais sobre a palestra? A minha foi a abertura da 3ª semana da educação especial, um projeto da secretaria de educação de lá, que visa auxiliar os professores no trato com alunos portadores de necessidades especiais. Como já disse a vocês, os organizadores me convidaram por me considerarem um exemplo positivo dessa idéia. Mas, além de mim, houveram outras apresentações, espalhadas durante os três dias de programação, contendo dança e música, feitas por crianças da própria cidade. Foi muito bonito!
Porém, o ponto alto das noites (fui em todas), eram as palestras dos especialistas em neurociência e psico-pedagogia. Aprendi muita coisa, embora o tema mais abordado tenha sido o déficit de atenção. Conhecimento é a única virtude que se não torna um defeito se for cultivado com abundância. Eu quero que a maioria dos meus neurônios faça muitas ligações para que processem muito mais informação;;;

Bom, gente... Vou escrever aquele artigo sobre Destino e logo o postarei, mas será filosofia passada em muito breve ou não... Estou revendo de novo todas as minhas crenças e filosofias. A parte boa disso é que certamente escreverei muito mais. Já a parte má é passar muito tempo sem ter certeza de nada.

Carpem Noctem

Abbracci!
Ed

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Noite Fraca - Poesia Nova

Noite Fraca

Que noite fraca!
Nem a Chuva para lavar minha dor
Nem Estrelas para me guiar
Nem a Lua para me acalentar
Nem o Vento para me soprar desse desamor

Nem mesmo há Escuridão completa para me guardar
No seio do sono mais profundo,
Me guardar das promessas quebradas, das mentirinhas carinhosas,
Das juras de nossa eternidade, de tudo...

Nem há as luzes da cidade me chamando para uma festa qualquer
Onde possa haver alguma outra realidade,
Um outro par, perfeito por uma noite ou uma outra eternidade,
Para uma dança ou uma caminhada...
Nenhum convite para um novo confronto-encontro de dois mundos opostos...
Nenhuma carta de amor ou bilhetinho sensual na mesa do bar que não estou...
Estou em casa buscando resposta para o mundo...
Estou no meu quarto olhando a janela vazia e quase morrendo por cinco minutos
O que quero fazer?
Nada...

Nem mesmo há sonhos partidos e perdidos vagando por algum segundo...
Nem o mar tranqüilo nem o trânsito da rodovia exclamam alguma vida em mim...
Nem as reticências acalmam as minhas mundanas incoerências internas!
Nenhuma musa amada, ou bruxa armada, para deitar comigo e se deixar admirar...

E na ausência de coisa melhor para olhar,
Eu saio ao jardim e olho o céu nublado
Da minha confusão nebulosa e da minha enevoada raiva,
Esperando que algum dia ressurja
Para levar de mim
As nuvens dessa noite capenga
Que me levam a um meio-sono fraco
No meio de uma das minhas almas mais fracas
Que redescubro após a reflexão dos anos...

Tento cicatrizar, mesmo sem nenhum dos remédios indicados,
As feridas diárias do meu coração.
Tento colar, sem cola de vidro apropriada,
A felicidade cristalina dos meus olhos rompidos pela enchente.
Tento ignorar a ignorância que me fere
De lábios selados, punhos cerrados e olhares vendados...
Tento acreditar que nada é mero acaso e ter fé em algum deus existente no verso...
Mas meu amor, roubado de mim, ainda me parece o caminho mais certo...

Pena que o mundo prefere me desafiar a cumprir essa missão impossível...
O Karma dessa noite fraca é aprender a amar o ódio que sinto por amar tanto a mim
Sem conseguir seguir nem o caminho aberto pelos anjos
Nem a estrada que eu criei de um desvio que escolhi transformar em portal para um final mais bonito!
E agora espero que algum caminho bifurcado apareça só pra fazer valer a minha escolha;
Espero uma noite mais límpida sem os efeitos alucinantes da minha nevoa particular!
Procuro uma noite mais verdadeira, sem saudades, sem raiva e com a paz que eu quiser ter!

Se não faz sentido; em uma noite fraca qualquer, tentes tu amar a fúria que sentes do teu amor interior!
Tentes tu esquecer das escolhas que fez e que o destino não te deixou viver!
Tentes tu entender que sentindo há em todo esse mundo sem sentido nenhum!
E vai me compreender...


Edgar Izarelli de Oliveira


Comentem, per piacere...

domingo, 31 de outubro de 2010

Encontro de Autores do Litoral Norte

Boa tarde, gente!!
Vos escrevo de Ubatuba, de novo. Meu computador de Embu pifou na terça... Está arrumando já... Então, como sempre, aqui só posto informes, vamos lá...

Como devem se lembrar, vim para cá afim de ministrar uma palestra-depoimento sobre a educação inclusiva (educação para pessoas com necessidades especiais) para a secretaria da educação do município. Tal palestra ocorrerá na quarta-feira, dia 3 de Novembro, às 19:00h. Mas devo ter comentado que eu fui convidado a participar de um encontro de autores do litoral norte, no dia 30 de Outubro, ontem, portanto. Eu não podia rejeitar um convite desses, então fui para São Sebastião. O encontro foi muito bom e proveitoso, além, é claro, de ter sido uma honra verdadeira poder partilhar de tantos momentos agradáveis ao lado de tantos bons colegas. Houveram muitos pon tos positivos, aliás, só houveram pontos positivos. Mas o mais importante, com toda a certeza, foi apreciar outros estilos de poesia provindos de outras histórias de vida... Realmente, a coisa mais importante é parar para escutar o que outras pessoas pensam e sentem e ter a compaixão (no sentido original do termo) para se deixar envolver o suficiente para, mais do que sentir a poesia fluir pela nossa vida, aprender, de verdade e na prática, que as palavras são subjetivas; que cada um de nós possuí mesmo uma linguagem interna que, se expressa, pode mudar mais realidades ao redor dela do que se trancafiadas dentro dos corações... Hey, achei a explicação daquele pensamento musical enigmático! ;D
E, claro, a oportunidade de lançar “Infinitivos – Onde Tudo É Possível” em São Sebastião me deixou muito feliz também... :P

Agradeço à Maria Angélica pelo convite e pela oportunidade de fazer parte desse maravilhoso grupo de autores!

Abraços galera!

Ed