EdLua.Artes

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Blog mantido por Lua Rodrigues e por mim. Trata de Artes, Eventos Culturais, Filosofia, Política entre outros temas. (clique na imagem para conhecer o blog)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tentativa de Poesia Quântica?

Onde está minha Paz?


Sinto saudades de certas pessoas em certos alinhamentos mundanos...

Pessimismos em cadeia irrompem na luz que sustenta a órbita de meus olhos.

Carências dominando planetas inteiros iluminados por auroras noturnas de deslumbramento...

Me perdi nos meus relatórios sentimentais e o equinócio já está por um fio de Inverno...

Mas, na verdade, eu preciso é de espaço para bagunçar o coração...

Em que gaveta deste universo será que encontrarei minha carta de Paz,

Se um buraco negro duvidoso atirou minha chance de ver o eclipse solar durante o trânsito de Vênus

Numa antiga fenda aberta entre duas realidades tão próximas e tão opostas,

Como esta ferida que custa a cicatrizar, noutra dimensão neutra que eu desconheço?

Edgar izarelli de Oliveira

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lições de Casa

Bom dia, gente!
Na oficina "Sentido Literário", estou trabalhando as antíteses com meus alunos e terça-feira passei uma lição de casa: escrever uma poesia com antíteses. Mas achei um exercício interessante pra mim mesmo e, por gosto de crer que posso sempre evoluir, acabei fazendo uma poesia rica nessa figura de linguagem. Bom, na verdade, antíteses tem se tornado minha especialidade ao longo dos anos... Não sei dizer exatamente por quê, mas, dentro do meu estilo atual (2011 para cá), as figuras de choque, tanto antíteses como paradoxos, ganharam mais espaço do que figuras de construção, como as metáforas, por exemplo. Desenvolvo isso a ponto de precisar cada vez mais dos advérbios, sobretudo os advérbios de modo, por que substantivos e adjetivos opostos ja não me contentam mais! Bom, a inspração pra essa poesia que posto abaixo saiu de uma conversa muito estimulante, artisticamente falando, que tive ontem. Espero que gostem! Comentem.
PS: Devo um texto sobre a bienal do livro, mas as fotos já estão na GALERIA.

A Calma das Antíteses

Edgar Izarelli de Oliveira


Nas últimas semanas, estou assustadoramente calmo

E, lentamente, sob a luz de um método apurado,

Isso tem me desesperado por medo de perder a coragem de escrever...


Por que, depois de assistir meu rosto ficar sério;

Meu pensamento se concentrar até enriquecer, ganhar peso e valor;

As partes opostas das contradições deixando o embate pra mais tarde,

Se ignorando e virando certezas lucidamente desacreditadas, quase loucas,

Enquanto meus olhos se distraiam, cada vez mais levianamente errantes,

Nas emoções pobres, roucas e rotas de um horizonte indesejado,

Percebo que os afetos do mundo estão me causando muitos desencantos...

E, agora, penso que é ausência de conflitos é que tumultua as relações,

Já que nem todo silêncio é aceitação e nem toda tranquilidade é bem-estar.


Mas é uma gota de felicidade tocar minha alma numa conversa qualquer

Que a inspiração dissolve as linhas inexistentes entre a lágrima e o sorriso

E, neste instante, me reconcilio com o choque esperadamente inesperado da poesia,

Por que sinto a antítese se afirmar dentro de mim como se fosse meu paraíso...


E daí concluo, com a sabedoria comum a uma população estranha de descobertas:

A esperança já não é mais a última que morre e, na verdade, ela se suicida rapidamente, Entretanto, ainda é a primeira que se renova na calmaria vibrante de uma boa conversa!

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Abraços,
Ed

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cota social nas Universidades PÚBLICAS é um direito?

Cota social é um direito...

Errado! Não precisaríamos de cotas sociais nas faculdades PÚBLICAS se sua "excelência" de ensino fosse aplicada desde a base escolar em rede pública até a faculdade. O Governo está contentando o povo com migalhas, como faz desde a Roma antiga! Na verdade, o governo não tem que fornecer cotas para pobre estudar na faculdade pública, a constituição brasileira não diz isso. O Governo é obrigado a fornecer educação acessível a todos, mas, infelizmente, não especifica a qualidade da educação (como não especifica em nenhuma das outras áreas chamadas de "básicas").

Quero dizer, O Governo, teoricamente, teria que fornecer educação capaz e formar mentes pensantes que possam competir igualmente com todos. Mas o que acontece de verdade é que a escola pública é feita com a intenção de 1º cumprir com a constituição. 2º formar massa trabalhadora e de manobra. As Faculdades interessam ao Governo por causa das pesquisas, mesmo assim, só em certas áreas que pouco podem desafiar a autoridade política, e quase nada para artes ou desenvolvimento intelectual.

No campus central da USP, por exemplo, a Faculdade de Economia e Administração é riquíssima, perto dali tem a de letras que é a mais pobre. Interessante como o governo não quer que a gente seja capaz de ler e interpretar, já que corta justo quem pode ensinar a ler e escrever, mas quer que saibamos fazer dinheiro e fazer contas, não é? Por isso estão contratando professores que não sabem dar aula e fazendo todo mundo seguir aquela cartilha aqui no Estado de São Paulo. Formação de massas revestida com cascas estatísticas dizendo que a educação melhorou, e aceitamos! Lógico, esta melhorando: Dão "Chapeuzinho Vermelho" para oitava série ler e perguntam no SARESP “qual a cor do chapéu?” E ainda tem gente que diz que é AZUL. Isto quando perguntam sobre os livros que deram.

Não sou totalmente contra as cotas sociais por que, infelizmente, é o recurso que temos hoje para tentar melhorar a vida, mas não que isso faça alguma diferença para a educação no país. Se quisermos mesmo mudar a educação, não devemos começar com a entrada da faculdade discutindo cotas que sustentam um sistema falho de fazer as pessoas sonharem com futuro.

DEVEMOS PROTESTAR contra a precariedade salarial dos professores, contra o sistema de aulas que vai mortificando as capacidades de raciocínio, interpretação e criação dos alunos ao invés de estimulá-las! Não podemos esperar que essa mudança venha de cima pra baixo! “Vem, vamos embora que esperar não saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” (Geraldo Vandré)

Edgar Izarelli de Oliveira

Bienal SP!

Gente, chegou a hora de alardear para todo mundo!

Eu estarei na Bienal do Livro de São Paulo! Dia 19/8, das 11:00 às 13:00, no Estande All Print Editora localizado na rua L, nº 50. O livro que estarei expondo será "Infinitvos - Onde tudo é Possível". Um livro que procura, através de choques poéticos, acordar as pessoas para a vida!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

1ª poesia que escrevi na Oficina "Sentido Literário"

A brisa...


A brisa anda me comentando, me contentando, me contemplando, me concentrando...

E me espalhando melodicamente pelo mundo silenciosamente caótico em que vivo.

Eu contemplo as canções que a brisa me traz e, inesperadamente leve no peso do dia,

Me sinto pássaro voando sobre a terra devastada da linguagem e vendo, lá de cima,

Os pequenos insetos comestíveis das palavras ao pequeno preço de frutas sumarentas

Ricas em sementes de poesia e alegrias suculentas, mas carente da casca de abandono

Que tanto tem lacrado os olhos e os corações assustadoramente medrosos das pessoas!


Edgar Izarelli de Oliveira

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Um pensamento bobo;..

Simpatia é carisma, humildade é se aceitar como você é. Em outras palavras, simpatia pode ter eufemismos e conformismos pra parecer bonita. É aparência. Humildade, desde que seja verdadeira, não tem espaço pra falsas palavras, é sincera e linda!

sábado, 4 de agosto de 2012

Um Pouco da Minha Filosofia de Vida

É realmente explêndido conhecer alguem através de sua arte...Pois isso implica conhecer o coração de uma pessoa diretamente, sem intermediações!! Por isso, sempre tento me manter em constante lealdade com minha poesia, para que meus versos sempre transmitam mais do que somente palavras, transmitam sentimentos que possam transmutar o mundo ao meu redor!

Uma poesia para Elisa Dias (a cantora do video abaixo)

http://www.youtube.com/watch?v=1GmlxrL_kfQ&feature=player_embedded

Sua voz é minha voz sensivel e feminina de calma e inspiração nos dias sem beleza e cheios de excessos e carências... Essa voz, esse canto, esse timbre agudo que arrepia as notas graves das minhas existências e desistências é sempre tudo que eu preciso ouvir pra recobrar a consciência de que estou aqui por vivências que derrubem a minha resistência e façam aflorar toda a beleza de minha essência!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Mais uma dissertação que nasceu do Facebook.....

Boa noite, pessoas...
Rodando pelo Face, encontrei este texto no mural de uma amiga:
“Um homem jamais pode entender o tipo de solidão que uma mulher experimenta. Um homem se deita sobre o útero da mulher apenas para se fortalecer, ele se nutre desta fusão, se ergue e vai ao mundo, a seu trabalho, a sua batalha, sua arte. Ele não é solitário. Ele é ocupado. A memória de nadar no líquido amniótico lhe dá energia, completude. A mulher pode ser ocupada também, mas ela se sente vazia. Sensualidade para ela não é apenas uma onda de prazer em que ela se banhou, uma carga elétrica de prazer no contato com outra. Quando o homem se deita sobre o útero dela, ela é preenchida, cada ato de amor, ter o homem dentro dela, um ato de nascer e renascer, carregar uma criança e carregar um homem. Toda vez que o homem deita em seu útero se renova no desejo de agir, de ser. Mas para uma mulher, o clímax não é o nascimento, mas o momento em que o homem descansa dentro dela.

Eu escolho
um homem
que não duvide
de minha coragem
que não
me acredite
inocente
que tenha
a coragem
de me tratar como
uma mulher.”

(Anaïs Nin)

Achei-o revelador em muitos aspectos, porém quem me conhece sabe, ou deveria saber, que nenhuma idéia que me fascine passa sem uma análise e uma réplica. O fascínio aumenta mil vezes depois de confrontada com minha maneira de ver o mundo... Coisas de autor, nem sempre tem sentido... Enfim, escrevi este texto de resposta:

Continuo sem entender por que vocês, mulheres insistem, de maneira acentuadamente contraproducente, a afirmar que nós, homens, não entendemos vocês. Parece que somos robôs sem coração deste jeito.

Bom, sei que não posso generalizar; mas posso dizer por mim, que sou homem, que HOMENS também carregam uma solidão imensa, pelo menos eu, não só na área sexual, mas, sobretudo na área afetiva/emocional.

Mulheres têm o dom maravilhoso de surpreender, de quebrarem a lógica causal e liquidificarem as emoções que nós tanto cristalizamos. Mas, para isso ocorrer de maneira sadia, prazerosa e intensa, é preciso que haja bem mais do que sexo; é preciso, também para homens, que haja uma ligação inexplicável que, mais do que simplesmente alimentar, possa extrair de cada homem a melhor parte ou, em alguns casos, a parte mais íntegra e verdadeira que se esconde, na maioria das vezes, por medo e/ou incompreensão.

É de suma e essencial importância, para nós homens, a presença de uma mulher que saiba nos dar a mão, pois, sem isso, ficamos vazios também e o nosso vazio não é somente falta de alimento, não é fome, não é anemia, não é qualquer mulher que satisfaz... Nosso vazio, pelo menos o meu, não tem muito haver com sexo, o ato, o gozo, o prazer, é falta de motivo, de algo em que possa investir todo dia mais de mim, algo que abra caminhos para que eu possa me encontrar, mas que esteja sempre me dando a segurança de um abraço ou palavra amiga, até de uma bronca pra buscar o melhor de mim... E isso não é egoísmo, uma vez que, de acordo com o ponto de vista defendido no texto acima, o homem só precisa alimentar-se, o egoísmo seria possuir um arem sem cuidar bem (com carinho e atenção) de nenhuma das “providências alimentícias”; não é egoísmo, ao contrário, é a prova de quão importante para nós, ou pra mim, desejar e poder (ter a habilidade e, acima de tudo, a chance) fazer UMA mulher integralmente feliz. Sim, uma única! NÃO QULAQUER UMA, mas, sim. aquela que me dá essa vontade louca de me superar a cada hora, a cada instante, a cada gesto! O que também não significa de forma nenhuma (E QUERO DEXAR ISTO MUITO CLARO) que essa mulher deva ser perfeita em tudo, embora, pela tônica desse meu texto, possa até parecer. Quero uma mulher que cresça, que se desenvolva, que se busque cada vez mais dentro da relação comigo. A perfeição seria a pior coisa pra um relacionamento, pois seria chato demais ficar com uma pessoa fechada que já não tem pra onde se desdobrar. Entretanto a perfeição vista enquanto abertura à evolução e a capacidade de abrir possibilidades e quebrar coisas estabelecidas seja muito bem apreciada, por mim. São raras as mulheres que tem essa coisa inominada e indescritível que instiga todos sentidos e me faz amar verdadeiramente. Assim como eu existem vários homens que buscam isso numa mulher, e, também como eu, raros são os que acham uma companheira que escolha ficar com este tipo de homem, por um tempo realmente considerável, e não com algum cafajeste que só quer sexo e, por isso, acaba maltratando tanto mulheres que nunca mereceriam ser machucada.

terça-feira, 17 de julho de 2012

HA, ela voltou!!! Eu sabia que ela não resistiria muito tempo sem mim! Minha amada Poesia!


Felicidade Estranha
(inexplicabilidade mal-quista, exploração da poesia, novidade)

Edgar Izarelli de Oliveira


Hoje, acordei estranhamente feliz...
E, ao contrário do que pode parecer, esta felicidade desmotivada não é bem-vinda.
É, apenas, resultado de uma anomalia desumana e imprudentemente nada intrigante,
Chegando a ser quase que desnecessária e temida como se fosse tumor na pituitária.
Inexplicavelmente fora do que eu costumo considerar instintivamente bom,
Embora esteja dentro do ciclo de coisas que ferem os padrões do mundo regular...
É um paradoxo justificado pela falta de justificativa que há
No que há de bom em ser feliz sem ter razão.

O que possui justificativa é plausível de análise, é palpável ao tato, tem sentido.
O Inexplicável, entretanto, rejeita aproximação e serve pra ser apenas contemplado...
E isso me irrita! Não por que não tenha mais a habilidade de contemplar em silêncio;
Apenas não gosto mais de platonismos nem quero mais frustrações românticas...
Minha idade de admirar pensamentos sem palavras e palavras sem atitude acabou,
Assim como também acabou minha busca por espectros vagos de luzes inconstantes!

E já faz algum tempo que se faz persistentemente presente em minha mente e coração
A ânsia que me faz querer tocar, acariciar, apertar, girar em mil posições diferentes,
Penetrar, pentelhar e despentear tudo o que acontece ao meu redor ou dentro de mim
Até extrair o prazer liquefeito em suor e risos; o prazer quase sexual e mais humano:
Escrever uma poesia que se sinta bem em escorrer pela pele arrepiada da realidade,
Abrindo a porosidade que há entre as artes e as ciências até que as duas se confundam
Dentro do centro ovular do sentimento expansivo que ainda não determinei qual é.

É... Esta felicidade inconsequente não é muito bem-vinda aos meus olhos tristes,
Mas isso é o que me permite usurpá-la e corromper toda a pureza desse dia,
Queimando tudo o que puder queimar pra tentar reacender a minúscula chama de vida
E trabalhar humanamente o que há de mais humano dentro de mim e ao meu lado:

A poesia que me permite explorar seu corpo e contemplar sua essência
Até que eu comprove, por pura exclusão arbitrária de possibilidades,
Que esta felicidade inexplicada é só a minha própria existência
Apontado, com um canto delicado, a chegada de uma tênue novidade
Que, sutilmente acompanhada de um brilho típico de mulher apaixonada,
Vem me trazer de novo a respiração confortavelmente lenta e constante da madrugada
E de tudo o que sobrou de artisticamente aceitável em minhas mínimas imanências!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Como minha poesia mudou!!

A poesia a seguir é do final de 2009 ou início de 2010. Pertence ao estilo lírico-romântico da época, em que, aliás, minha poesia só se desdobrava por essa vertente básica. Digo básica porque, não adianta renegar as origens, o romântismo sempre foi a base da minha poesia, embora eu twnha várioa estilos dentro dessa linha e tenha me indentificado muito mais com os estilos criados a partir do meio do ano de 2011, pois, me permitem enveredar por todos os caminhos e linhas da poesia intimista, não só a este romantismo. Bom, quem conhece meu trabalho certamente notará, se observar com cuidado, uma grande diferença em se tratando de forma (comprimento dos versos, disvisão de estrofes, jogo gramatical de palavras), muito embora os estilos sejam parecidas em alguns aspectos, como, por exemplo, no trato da sonoridade. Entretanto, creio que a grande mudança está na maneira de experienciar sentimentos e expressar o que sentia. Hoje vocês perceberão que antes eu gritava muito minhas emoções sem antes trabalhá-las ou mesmo concentrá-las, como faço atualmente nas poesias reflexivas. Caso alguém se pergunte, a poesia que será postada não tem relação nenhuma com meu emocional.

Ursinho de pelúcia


Edgar Izarelli de Oliveira



É! Meias palavras não dizem nada,

Apenas sugerem infinitivos...

É! As meias cenas não mostram

Meus gestos mais incisivos!




Minhas letras distorcidas são a prova do amor que há em mim...

E meus soluços convulsos já tão confusos apenas tentam dizer

O que palavras inteiras, em frases bem costuradas, cozidas, construídas,

Convictas do conserto invicto, falharam ao expressar!

Esse concerto descompassado conjura comigo um conciso sim,

Ponho fé, confiança, combino invocações inconscientes nesse sim!

Congelo antigas magoas insistentes, tristezas de pedra bruta, consistentes,

Evoco tímidas palavras confortáveis, conciliáveis, maleáveis, inconseqüentes,

Conglomeradas, espalhadas, espelhadas, tentando dar espaço à felicidade!




É! Minhas emoções são mesmo incompreensíveis, incômodas e mordazes,

Meus desejos de compartilhar contigo sensações mais fortes me são negados

A cada correspondência incorrespondida que o carteiro traz de volta,

Com os dizeres: “destinatário não encontrado”

E a cada chamada que cai na secretária eletrônica...




E apesar de passar as noites guardando teu sono,

E apesar de estar espremido entre seus braços,

E apesar de te conhecer como ninguém,

Sou só um ursinho de pelúcia

E todo o amor que destino a ti

Não pode passar de um abraço amigo

Não vai além de uma palavra de consolo

Não é mais que um sorriso e um olhar carinhoso

Numa noite triste, escura e fria...




Sou apenas um ursinho de pelúcia,

Eterno amigo das mulheres,

Não tenho o direito de ser amado como homem...

E passo os dias mais felizes da tua vida,

Momentos que gostaria de viver contigo,

Numa estante alta, jogado às traças!