A brisa...
A brisa anda me comentando, me contentando, me contemplando, me concentrando...
E me espalhando melodicamente pelo mundo silenciosamente caótico em que vivo.
Eu contemplo as canções que a brisa me traz e, inesperadamente leve no peso do dia,
Me sinto pássaro voando sobre a terra devastada da linguagem e vendo, lá de cima,
Os pequenos insetos comestíveis das palavras ao pequeno preço de frutas sumarentas
Ricas em sementes de poesia e alegrias suculentas, mas carente da casca de abandono
Que tanto tem lacrado os olhos e os corações assustadoramente medrosos das pessoas!
Edgar Izarelli de Oliveira
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