EdLua.Artes

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Blog mantido por Lua Rodrigues e por mim. Trata de Artes, Eventos Culturais, Filosofia, Política entre outros temas. (clique na imagem para conhecer o blog)

sábado, 9 de outubro de 2010

Do Lançamento e da Entrevista

Bom dia, galera!

É tanta coisa pra contar que nem sei por onde começar... Ordem cronológica ou enredo aleatório??
Brincadeiras à parte, ontem lancei “Passos Sobre Passos” aqui em Ubatuba. O evento foi organizado pela Fundart, no Sobradão (ou Casarão) do Porto e contou com a presença de cerca de 60 pessoas, entre celebridades da cidade, jornalistas, convidados e amigos. De novo, dessa vez sem querer, conseguimos fazer uma festa interdisciplinar na esfera artística, já que tivemos também uma exposição de fotografias e, após o lançamento, um espetáculo teatral.


Agradeço à Fundart pela organização, e, claro, agradeço a presença de todos, de coração mesmo!

Em breve postarei as fotos na galeria.

Voltando no tempo; na quinta, gravei a entrevista para o programa Frente & Verso, da Tv Litoral, canal 18 de tv a cabo na região de Ubatuba.

Galera de Sampa e outras localidades, não precisam chorar. A entrevista estará na internet e será divulgada ou transmitida, na integra, aqui, no Palavras d’Alma, não esqueço minhas raízes!

Ah! Gostaria de agradecer ao Luis Serpa, da rádio Costa Azul, que anunciou o lançamento no ar!

Vou ficando por aqui...
Abraços
Ed

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

No Colégio Dominque









Boa Tarde, amici miei!

Pois é, hoje contarei como foi o bate-papo com os alunos do Colégio Dominique, aqui em Ubatuba.

Para começar o relato digo que, ao invés de bate-papo, ficou mais com cara de palestra e, também, foi para a escola toda, de 5ª ao 3ºcolegial.

Fui bem recebido, tanta pela diretoria tanto pelos alunos. A palestra foi uma coisa mais íntima, todos sentados no chão, um clima de amizade, que me permitiu algumas piadas e, o mais importante, a total sinceridade que me é habitual.

Comecei falando da minha trajetória de vida, após a introdução feita pela diretora Pro Aninha. Me surpreendeu a atenção que os alunos prestaram, não imaginei que minha história fosse algo tão impressionante, capaz de capturar a atenção de mais ou menos 100 adolescentes! Mas, como escritor, sei que não é a história em si que fascina, é o modo como ela é contada. Fui totalmente natural.

Logo passei às artes, poesia, para ser exato. Falei de como comecei e de como faço até hoje, deixando a poesia me tomar e me fazer escrever. Não pude entrar muito em detalhes, tempo relativo... 50 minutos voam muito quando estamos bem... Mas acho que não tenho como entrar em detalhes, a poesia deve ser uma descoberta pessoal, não aprendida.

Bom... Já na parte das perguntas, Professor Marcelo me pegou de surpresa com uma questão sobre ética... Tinha que ser professor de Biologia, me deu saudade das aulas do Sérgio (pessoal do Eduardo Vaz conhece a barra).

Tive que desenvolver todo um pensamento para mostrar que professores são alunos maiores e amigos. Não sei se obtive sucesso na minha defesa de tese; dissertação falada é ainda mais difícil de se fazer... Peço os comentários do pessoal presente a esse respeito.

Tive, também, uma grande surpresa no final: muita gente veio me cumprimentar, inclusive um jovem poeta, de apenas 10 anos, neto da diretora, filho da Samanta, o nome dele é Mariano. Outro daqueles nomes pra se guardar! O menino tem um talento excepcional para a poesia, é dom! A Samanta me deixou ler uma, de título “Opinião “, que o nosso jovem poeta escreveu ontem, após ler o “Palavras d’Alma” e “Passos Sobre Passos”. O Pequeno, depois de ver como eu havia me encantado com a tal poesia (sinceramente, ainda estou fascinado), ainda me chamou, discretamente, de mestre. Eu sei que o caminho ao mestrado ainda é longo, por isso fiz questão de dizer que ainda não sou mestre. Mas fiquei muito feliz, é bom saber que já sou base para jovens poetas. E melhor ainda descobrir novos talentos para a literatura nacional. É um dever de todo artista incentivar a arte. Realmente, me sinto honrado por ter dado essa palestra!

Agradeço a todos do Colégio Dominique pelo convite, pela recepção e pela atenção!

E quero reforçar o que afirmei aos alunos, deixando aqui escrito que vale a pena deixar o artista que todos têm dentro de si se expressar!


Abraços


Ed




terça-feira, 5 de outubro de 2010

2º Viagem

Boa noite, galera!

Bom, creio que esqueci de avisar que viajei... Sim, estou em Ubatuba para a Noite de Autógrafos daqui.

As novidades são que amanhã vou bater papo com os alunos do colegial do Colégio Dominique, como escritor. Achei tão curioso esse convite feito pela diretora e dona (escola particular) Professora Ana ou Pro Aninha, que não posso deixar de compartilhar com os leitores do “Palavras d’Alma”. O fato é que o conto que comecei a escrever há alguns dias narra, exatamente, a palestra dada por um artista a alunos do colegial de uma escola, mas, no conto, é uma escola pública. Coincidência? Não acredito nelas. Mas amanhã eu conto como foi o bate-papo.

E por falar no conto, querem saber como está indo?

O conto, ainda sem título, está quase pronto... Falta apenas a parte final. Quando voltar às terras altas das artes, vulgo Embu, eu terminarei de escrever. Creio que está ficando legal. É uma surpresa, por isso, não vou dar detalhes... Sabem como sou adepto ao suspense que curiosidade causa nos leitores!

Na quinta, eu gravarei uma entrevista para a Tv Litoral, uma tv a cabo daqui, que também vai gravar a noite de autógrafos. Nem eu conhecia essa tal Tv Litoral, fui apresentado a ela ainda hoje, numa visita muito agradável que fiz ao pintor Wladimir Ferreira da Silva, para discutirmos a capa do terceiro livro. Pelo visto, a arte será dele.

Bom, pessoal é isso por hoje!

Abraços

Ed

sábado, 2 de outubro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Simplesmente ele...

Sim, o cantor Agnaldo Timóteo leu, ainda há pouco, uma das poesias de "Passos Sobre Passos" no calçadão de Ubatuba, e mais, leu em voz alta!

Canta meu pai que a poesia lida por Agnaldo foi "Simplesmente Amor" e foi apreciada por pessoas que passavvam na rua. Meu pai diz também que tal poesia também foi elogiada pela personalidade!

Vou ficando por aqui hoje, a felicidade dessa manhã já me valeu o dia, mas ainda tenho que escrever meu conto!

Obrigado Agnaldo Timóteo!

Abraços a todos!

sábado, 25 de setembro de 2010

1º Festival de Arte da E.E Dr.Eduardo Vaz

Boa tarde, galera,
Parei um pouco o conto e vim dar as notícias... Não aguento viver sem vocês! rsrsrsrs

Bom, hoje foi celebrado o 1º Festival de Arte da minha antiga escola... Fui lá pela manhã. a festa estava bem animada e bem organizada, contando com apresentações músicais e danças em vários ritmos e, também, com uma sala de exposições onde se encontravam, alem de algumas de minhas poesias, um grande número de quadros, desenhos, esculturas e instrumentos musicais feitos de material reciclado; tudo artisticamente feito pelos alunos, a maioria aproveitando bem as aulas de Educação Artística, mas haviam obras feitas fora das paredes escolares.

Uma de minhas poesias foi lida por um de meus amigos, o Elinelson, bem popular ele... A poesia foi "Abril 2008" (está em Passos Sobre Passos) pois foi a poesia mais chocante daquele último ano de escola e, apesar de ser uma poesia de temátca realista, por isso, muito forte, me traz, de certa maneira agradável, lembranças da escola, dos poucos amigos de verdade que tenho até hoje... Aplaudo ao Elinelson, a interpletação dele foi muito boa!!

Agradeço o convite mais uma vez, e repito: É uma grande Honra manter vínculos com a escola quew me preparou para Vida, da qual tenho orgulho de ter sdo aluno!

Deixa eu voltar pro conto!

Abraços

Ed

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Boa noite, Galera!

Pessoal, escrevo hoje porque tenho coisas a conversar convosco e um aviso para dar...

O aviso é que, devido a quantidade de trabalho citada no post "Viagem - a volta" e, tabmbém, a alguns contos pendentes, me ausentarei um pouco daqui. creio que voltarei em Outubro, mas vai saber se não me ocorre alguma novidade ou artigo legal antes disso ...

Galera... Vou ser bem direto com vocês. Quero saber se vocês gostam dos textos mais teóricos e filosóficos que aqui posto? Recebi uma sugestão de falar mais sobre minha poesia creio que, dentro desse tema "Minhas Poesias", já disse várias coisas inclusive dentro dos artigos de filosofia. Me falta, quem sabe, tentar desvendar as diferenças estilísticas, mas é uma coisa tão íntima que não teria sucesso em analisar raccionalmente. Bom, sou democrático, deixo aberta a vocês a possibilidade de opinarem sobre isso e, também, de sugerirem temas... Desde que estejam dentro da categorias do blog...

Por favor, comentem... Os comentários de vocês sempre me são importantes, pois me trazerm novas idéias para novos posts...

Abraços
Ed

E vamos ao conto, papel e lápis!!...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Criação de Personagens

Boa noite! Ou melhor, Boa madrugada!
Finalmente acabei esse texto, vou dormir mais feliz hoje!

Antes de mais nada, devo repetir que aqui exponho minhas idéias sobre as coisas, sem base teórica reconhecida, falo da minha própria teoria, sendo que me baseio, para tanto, em minhas experiências e práticas. Podem me contestar à vontade! Tema de hoje: a criação de um(a) personagem.

Bom, vamos começar separando as coisas. No artigo que escrevi sobre a arte, disse que a idéia da “arte pura” vinha por inteiro do “reino das artes”, enquanto que a idéia criada a partir de um processo lógico-racional é, na minha visão, uma tentativa de emular a arte, escravizando-a e condicionando-a ao pensamento. Ainda não mudei de idéia a esse respeito, mas, nas artes em geral e, principalmente, na arte escrita, temos obras de diversos gêneros e durações. A poesia, por exemplo, é instantânea, pois, lida, geralmente, com sentimentos condensados em um instante. Já na prosa romanesca, por ser obra bem mais longa e, naturalmente, mais complexa, estabelece-se uma narrativa durante a qual suas personagens passam por conflitos temporais, ideológicos, espaciais, espirituais, pessoais, psicológicos, profissionais e etc. Enfim, uma série de conflitos, a qual os literatos chamam de trama, que se desenrola com o fluxo dos acontecimentos encadeados, às vezes ilogicamente, ao longo do texto, o enredo. Não é de se estranhar que essa quantidade imensa de idéias não caiba na mente de uma pessoa por inteiro, não é mesmo?

A Prosa, na grande maioria dos casos, exige interferência de certos mecanismos da razão, posto que a idéia quase nunca chega inteira; podendo chegar só o enredo (mais comum no meu caso) ou só os personagens (mais raro no meu caso) ou, ainda, só um pedaço de ambos, para que nossa mente faça o resto. Claro que existem exceções.

Deixem-me esclarecer mais um ponto antes de irmos ao que interessa. Quando digo que as partes da prosa são separadas e que determinadas idéias podem ”descer” mais fácil que outras; quero dizer que posso ter a idéia de uma situação sem que haja grandes características das pessoas envolvidas; nesse caso, teria que criar as personagens. Por outro lado, posso ter todas as características pessoais que constituem as personagens, desde coisas superficiais (emprego, porte físico, manias, etc.) a coisas profundas da alma (sentimentos, filosofias etc.), sem ter idéia do que pode acontecer com essa pessoa, necessitando inventar o enredo. Também pode ocorrer uma mescla das duas, dando algumas das características das personagens e algumas circunstâncias do enredo.

Ok, dito o supracitado, podemos começar a falar sério! Existem basicamente três tipos de personagens bem distintos, coisas que se aprende em Letras: Personagem Plana, personagem esférica e mescla das duas.

Personagens Planas são aquelas que representam tipos humanos bem definidos. Geralmente não têm sobrenome ou, em muitos casos, nem mesmo nome sendo descritas, na maioria das vezes, pelo porte físico ou pelas roupas e baseados em uma só característica marcante são típicos de prosas onde as ações são mais importantes que o campo psicológico, lembrando os contos de fada.


Personagens Esféricas são aquelas que possuem características bem humanas. Geralmente possuem nome e sobrenome, indicando uma pessoa específica, a qual tem sentimentos, pensamentos, filosofias, muitas vezes adversas entre si mesmas, passando assim por crises ao se relacionar com o mundo e suas circunstâncias. Esse tipo de personagem geralmente apresenta pouca ou nenhuma descrição física, a não ser quando essa descrição seja crucial para o enredo. Nos casos em que há pouca descrição geralmente esta se atém a uma característica muito forte do físico do personagem, como por exemplo, os olhos de Capitu.

Personagens Mescladas são aquelas que apresentam traços típicos das duas anteriores. É o que na maioria das vezes se usa atualmente. Essas personagens geralmente têm nome, mas não têm sobrenome, indicando uma generalidade de pessoas, mas têm sentimentos como as esféricas, também o físico é pouco descrito. São as típicas personagens de Clarice Lispector, sobretudo Ana do conto “Amor”.

Ta certo, tio Ed, mas e a criação? A criação de um personagem pode ser conseguida através de vários processos. Aqui, explicarei os três que uso com mais frequência; são eles: inspiração em pessoas; possibilidades de si mesmo ou pura invenção.

• Por inspiração em pessoas. Quando usamos características de pessoas conhecidas ou não. Embora o mais comum seja usar pessoas próximas, por se ter maior conhecimento das características, pode-se basear uma personagem numa celebridade ou em uma pessoa estranha, em um personagem histórico; o importante, nesse caso, é que, inevitavelmente, ao escrever, daremos ao personagem as características que mais nos marcam da pessoa em qual estamos nos baseando; isso por um lado é bom, posto que, se temos um modelo predefinido, não perdemos a linha de pensamento tão facilmente, já que também não mudamos de opinião sobre o mundo exterior de hora em hora (bom, teoricamente, não). Mas, por outro lado (sempre tem esse outro lado), essa mesma segurança limita a personagem ao que percebemos na pessoa original; podemos até criar novas características para incrementar a personagem ou até inverter os pólos, tipo, inverter virtudes em vícios, mas nunca conseguiremos fugir das bases; o que é teoricamente lógico, uma vez que estamos trabalhando com modelos. Também podemos mesclar dois modelos (ou mais) em um personagem. Foi assim, usando modelos, que criei Stella e Vitória “O Retorno de Saturno” (para citar as conhecidas do blog).

• Por possibilidades de si mesmo. Como o próprio nome diz, é quando imaginamos nossas próprias possibilidades, sendo, por isso, um processo mais livre que nos possibilita um auto-conhecimento maior e mais profundo. Talvez seja o mais divertido de se fazer, apesar de nos dar uma insegurança maior porque estamos no nosso interior e, muitas vezes, chegamos, inconscientemente, a entrar no domínio do nosso inconsciente, pois, falemos francamente, quem nunca quis ser “DEUS” da sua própria existência? Mas é preciso certo cuidado, pois, a intensidade desses personagens é muito grande; deve se ter sempre em mente que, embora o personagem tenha partes de nós, não se trata da completude de nossos seres. Não se confunda com o seu personagem! Lucas, d’ “O Retorno de Saturno”, foi criado assim, é, apenas, uma parte de mim.



• Pura invenção. Se trata do processo mais livre de todos, sendo que, aqui, qualquer coisa é válida. Podemos criar desde físicos extraordinários, como uma criança de pele vermelha asas negras e olhos brancos que tem dentes de dragão e usa um colar de cabeças de alienígenas (ou coisas mais ou menos exageradas ou ate pessoas normais normais), a sentimentos novos. Claro que uma idéia tão livre pode acabar ficando muito vaga, o que não vem a ser de todo um problema; mas, particularmente, gosto de personagens que tenham certa coerência consigo mesmos e com o enredo, sem deixar de ter algum mistério, por isso, para não perder a linha de um personagem inventado e, do nada, criar uma criança desse tipo descrito acima num conto psicológico, procuro ater-me ao enredo. Bom fica a dica! Nem preciso dizer que é processo perfeito para ficções. Foi assim que criei Sophia.

Outra dica particular minha é dar nomes (se os personagens tiverem nome)\que estabeleçam alguma ligação forte entre o enredo e a personalidade dos seres criados. Como? Por exemplo, Lucas lembra “luce” (luz em italiano) que é como Stella (estrela em italiano) o chama no final d’”O Retorno de Saturno”, “Luce mia” (minha Luz)... Bom, deixo mais essa dica à disposição.

Esses processos podem criar os três tipos de personagens sem muitas dificuldades, ao menos para mim. Para finalizar, gostaria de dizer que cada pessoa tem sua maneira própria, íntima e especial de criar. Se sua criatividade não vem desses processos, não se reprima, crie seu jeito de criar! Não é porque sou escritor que meu jeito é certo para todos! O importante é se divertir!

Abraços!
Ed

sábado, 11 de setembro de 2010

Viagem - A volta!

Relatório de viagem

Boa Tarde, Amigos e navegantes da vida... Voltei de viagem com muitas surpresas na mala! Portanto, se acheguem e se aconcheguem...
Tudo de bom ocorreu na Sexta... Vou contar só as coisas boas, nada de irrelevante. Bom, naquela tarde, após o almoço, uma senhora de São Sebastião, Maria Angélica, ligou pra me convidar para um encontro de escritores, fui indicado pela Silmara Retti, no final de Outubro, lá mesmo em São Sebastião. Claro que aceitei! Disseram-me, nas entrelinhas, que se trata de algo semelhante a um sarau. Fiquei mais tranquilo... E è bom! Já estou sendo convidado a tais eventos, meu nome já está começando a ser conhecido... Sei, ainda tenho uma longa estrada a percorrer, mas os primeiros passos, talvez por serem dados em solo desconhecido, são mais desafiadores e mais amedrontadores, porém, são os mais saborosos...
Falando em passos, “Passos Sobre Passos” está mesmo abrindo as portas para mim. Por Causa dele e do meu pai (obrigado pai!) fui, logo após o telefonema, para um centro de referência público de Ubatuba, algo parecida com CRPD (Centro de Referência da Pessoa com dEficiência) aqui do Embu, Só que lá se chama CIRANDA (não sei o que essa sigla significa).

O CIRANDA é um grupo de professoras que trabalham com alunos que tenham alguma necessidade especial, nas chamadas “salas de recursos”, salas que têm como finalidade a inclusão destes alunos à rede pública. A Secretária de Educação de Ubatuba me convidou a fazer uma palestra sobre minha vida escolar, para servir como “exemplo de sucesso” da inclusão. Devo dizer que nunca foi e ainda não é esse o meu propósito de vida, quero ser reconhecido pelo meu trabalho artístico ou intelectual, mas, depois de conversar com o pessoal do CIRANDA, fiquei meio que chocado com as barbaridades que ouvi sobre pais que tem filhos com necessidades especiais e não acreditam que eles podem aprender e podem ir muito longe se tiverem a chance de estudar e o apoio necessário para isso. Eu não sabia que ainda aconteciam casos tão graves desse tipo de coisa acontecendo no Brasil. Resolvi fazer a tal palestra, crendo que é praticamente um dever cívico, porém, ainda não me considero um “exemplo de sucesso da inclusão”. Agradeço a oportunidade (o Pessoal de lá é muito legal).

À noite, no mesmo dia, fui ao sarau de lançamento do concurso literário de Ubatuba... Foi bem divertido e acabei recitando duas poesias de “Passos Sobre Passos”.
Colocarei fotos novas na galeria...

Sobre o concurso, sim, vou participar, estou escolhendo as poesias, mas confesso que está difícil selecionar as melhores, gosto de todas! Além disso, o numero regulamentar de versos impede as que eu mais gosto de participar... 50 versos! Muito pouco...
Já nos contos, “O Retorno de Saturno” talvez não entre por já estar publicado aqui no blog. Pena! Queria uma opinião mais crítica sobre ele... Mas já tive outras idéias, inclusive, uma outra versão d’“O Retorno de Saturno”. Gosto muito desse conto!!!
Mas tenho outras idéias, idéias para prosa não me faltam, me faltam só as palavras.

Bom, acabou a viagem.

Mas, hoje, 11 de Setembro, tenho dois parabéns para dar! Um é para minha Grande amiga Verônica! Feliz Aniversário Ve! O outro é para meu amigo Wellington Aprígio (Pudim) também pelo Aniversário! Ele é da Cia. de Teatro Nóis Sem Nóis Não É Nóis!!!

Pronto!

Abraços galera!

AH, em breve uma surpresa pra vocês!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Viagem

Boa noite, esse post é só para avisar que estarei vijando de 2 a 8 de setembro. durante esse periodo não contem com postagens muito boas aqui. Vou para Ubatuba a negócios... talvezx dedicque um pouco mais de tempo ao "PSIU!".

Abraços
Até a volta\

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Ambição" - Edgar Izarelli de Oliveira, no livro "Passos Sobre Passos"

Bom dia, pessoal!
Os textos ainda não estão prontos, por isso, hoje estou postando essa poesia.
"Ambição", publicada, no meu livro Passos Sobre Passos, ao meu ver, é mais realista que as demais que já foram postadas no blog.
Essa poesia é de 2008, época na qual minha poesia tinha surtos políticos, na verdade, isso ocorreu com frequência durante todo o meu período de colegial, que na época participava de debates, chegando inclusive a concorrer a presidência do grémio da minha escola.

Eu queria mudar um pouco as coisas do país, claro que não na escola, mas essa foi uma das razões que me levaram à USP. Havia estudado tanto sobre a ditadura militar brasileira e como a Universidade de São Paulo, principalmente as "HUMANAS", foi importante na luta pela democracia que queria ver se continuavam lutando pela melhoria do estado. Doce ilusão! A Letras, pelo menos, está em outra era, era da politicagem! Perdi a vontade de fazer algo na política.

Foi mal, pessoal da Letras que discorda disso, mas a universidade agora só se preocupa consigo mesma, parece que é um país isolado. Porém, concordo com a erradicação da "univesp" por crer que esse projeto, mesmo sendo democrático, não serve para a realidade do país, posto que a educação base ainda é precária na rede pública, não tem sustentação necessária para a formação de mentes que possam aprender as coisas à distância. Salvo algumas raras exceções, a maioria dos dos professores que dão aula na rede estadual não sabe e não consegue dar aula e, portanto, precisamos de professores formados em aulas presencias para que possam observar as técnicas e situações de sala, coisa que não ocorreria num curso virtual. Para quem não sabe, a univesp atacará primeiro os cursos de licenciatura.

No entanto, "Ambição" tem como tema a ambiguidade do dinheiro, como poderão ver.

Bom, depois de toda essa política que fiz, só me resta desejar uma boa leitura. Vos deioxo com a poesia.


Ambição

Edgar Izarelli de Oliveira


O dinheiro compra roupas.

O dinheiro compra mascaras.

O dinheiro compra amigos.

O dinheiro compra amores.


O dinheiro traz problemas.

O dinheiro traz soluções.

O dinheiro compra comida.

O dinheiro compra bebida.


O dinheiro paga encontros.

O dinheiro paga festas.

O dinheiro paga funerais.

O dinheiro paga a liberdade


O dinheiro compra prazer.

O dinheiro compra almas.

O dinheiro compra vida.

O dinheiro paga mortes.


O dinheiro compra corpos.

O dinheiro compra mentes.

O dinheiro compra votos.

E no final o dinheiro te compra.


Será isto a felicidade, meu deus?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vamos lá... Às notícias!

Boa noite, pessoas!
O texto sobre a criação de personagens está atrasado devido à: sua grande complexidade temátca; politica da "linguagem simples" (escrever sempre de meneira a facilitar o entendimento das pessoas das mais diversas culturas) do autor do blog; divisão do tempo de escrita com outras obras de cunho lírico e divisão do tempo de pensamento com outro artigo filosófico, com diverversas obras em prosa e outras cositas más (nunca paro de pensar, embora alguns achem que nunca penso)! Em breve, tal texto será postado.

Estou pensando, entre várias outras coisas, na figura do destino, já achei um bom jeito de explicar a minha visão do que é Destino, ja que, no post antaerior, comecei uma breve discussão sobre o temma, me aprofundarei mais. Acho que esse tema nos põe a pensar sobre a vida. Os antigos leitores certamente se lembram do Ex-subtitulo do blog "um blog de alma e mente". Traduzindo isso para português bem-falado (ou não), queria dizer que esse blog tem o intuito de fazer as pessoas que o lêem sentirem e pensarem a vida. Bom, outro artigo que vai nascer de um comentário, como tantos outros posts desse meu canto na internet.

Também estou "caçando" palavras para continuar meu romance (o gênero literário) e outros diversos contos.

Ah, ia me esquecendo. Dia 8 de Outubro tem lançamento de "Passos Sobre Passos" em Ubatuba, dentro da Semana Literária, evento da Fundart. Agradeço a Silmara Reth pelo convite. E já que estamos falando de eventos e agradecimentos... Agradeço à E.E. Dr. Eduardo Vaz (escola onde estudei da 8ªSérie ao 3ºColegial) por me convidar para o 1ºFestival das Artes, 25 de Setembro estarei lá! Agradeço também ao Sr. Jorge Márcio Pereira de Andrade, autor do Blog infoativodefnet.blogspot.com por estar me ajudando na divulgação do Palavras D'alma. Agradeço e dou as Boas-vindas aos novos seguidores.

Até a próxima postagem, amici miei!
abbraci a tutti!

sábado, 14 de agosto de 2010

Bom...

Sumi mesmo, assumo! É, assumo mesmo, porque foi necessário... Estou ainda tentando decidir entre a luz e a sombra da minha vida. Tenho muitos sinais e letras jogadas que ainda não formaram por si só uma sentença inteligível, provida de forma e conteúdo. Na verdade, está acontecendo o inverso, estou perdendo o livre arbítrio pra ganhar cada vez mais a liberdade plena e esse processo anda me assustando um pouco, toda essa coisa de fazer a própria possibilidade... Opa! Tenho assistido muito "Café Filosófico" (programa que passa na Cultura, Domingo lá pelas onze da noite, boa dica para as pessoas pensantes, ou não H)). Os dois últimos programas foram muito úteis para mim, pois, falaram de amor e felicidade; extamente o que eu estou precisando repensar e reperceber.

No programa de ontem, aprendi a diferença entre livre arbítrio e Liberdade. O primeiro se trata de uma escolha livre entre coisas previamente determinadas, enquanto que na segunda, nós somos responsáveis pela criação de nossas próprias possibilidades. Isso combina muito com todo meu pensamento atual, com o qual estou às voltas, já que tomar uma decisão agora significa ser ousado o suficiente para, depois de cometida a loucura de qualquer escolha possível, poder me dizer, sem medo, que tenho orgulho do que fiz daquilo que a vida fez de mim. Sim, acredito que nascemos com alguma coisa para ser realizada, no destino, mas como esse destino vai se dar depende, exclusivamente, do que faço hoje. A vida, ao meu ver, é uma novela (ou romance) escrita a tinta incorrigível, na qual o autor tem uma ideia original, mas, se uma vírgula for colocada equivocadamente, terá que "desmelindrar" todo um ciclo de acontecimentos para voltar no mesmo ponto e corrigir a vírgula e isso gasta muito tempo. Mas, tem um detalhe, na vida quem coloca a vírgula é o personagem.

Édipo, para citar a mais conhecida história de destino do ocidente, matou o pai verdadeiro por não saber que era adotado, se tivesse procurado saber se os pais com morou eram seus verdadeiros pais, não teria fugido e, consequentemente, não teria matado o pai. Será? A vida dele poderia dar voltas e voltas até o fato acontecer? Talvez. Mas, quanto a mim, prefiro crer que todos os caminhos me levarão ao mesmo lugar. A questão é: em quanto tempo? E quantas coisas eu vou ter que refazer até chegar lá, se escolher a estrada errada? Não que minha vida até aqui tenha sido 100% certa. Na verdade, só acertei na escolha de ser escritor e professor. O resto é erro ou cálculo errado com prática certa ou cálculo certo sem prática ou, ainda, prática feita certa, mas pela metade.

Deveria encarar tudo como ensinamento, pois, realmente aprende-se mais com os erros, mas sabem, estou vendo parte do que eu quero de verdade mais longe de mim; e sinto que a próxima possibilidade que eu escolher pode fechar por muito tempo a porta que me leva ao que desejo de todo o coração.

E nessa angústia é melhor viver o presente. Mas o que fazer quando o presente se divide também em puras possibilidades? Me isolei um pouco para ver se achava a saída, porém, pra cada saída abrem-se um milhão de novas entradas. Estou me tornando cada mais paradoxal e isso talvez me leve longe mais rápido que ter alguma certeza.

Durante esse tempo, entreguei-me profundamente à lírica, produzindo muitos novos textos. Também reli meu romance, atrás da ideia de como continuá-lo. a idéia não veio com tanta assiduidade, mas veio uma lembrança, eu ainda tenho que escrever a filosofia de composiação de personagem segundo Edgar Izarelli de Oliveira (Yasmim continua me desafiando, mulher cheia de mistérios!)...

Bom, escreverei esse texto. Creio que até domingo está pronto, mas não prometo nada...


Abraços galera!
Ed

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acerca da Arte


Ciao, amici miei!

Hoje, no café filosófico, vamos falar de arte! Está certo, a idéia me é recente... Prometi a vocês um artigo filosófico e outro literário... Se tratando do meu pensamento original, eu falaria da minha “Teoria das Rosas” (não sei se é minha, mas vou pesquisar algo parecido) e da minha nova visão sobre a tradução (como prometi ao meu nobre amigo Prisco). Mas, como ambas são coisas paralelas e estão apoiadas sobre o mesmo tronco, a Arte, decidi, através de uma boa conversa com minha nobre amiga Naiara (guardem bem esse nome), que seria melhor explicar a base antes das ramificações. Portanto, os dois outros artigos serão devidamente desenvolvidos e postados, posteriormente. Deixando sempre claro que o que escrevo nesse blog são pensamentos meus e estes, geralmente, não têm base teórica, portanto passiveis de qualquer questionamento e não devem ser aceitos como verdades absolutas em hipótese nenhuma (até porque não existem verdades absolutas).

“A arte escolhe o artista, mas não escolhe quem a entenderá.” Uma frase que disse a Naiara, numa conversa sobre a arte escrita, no início da semana passada. Por enquanto, deixaremos a frase como uma peça solta de um grande quebra-cabeças e nos debruçaremos sobre a arte.

Talvez nossas primeiras perguntas quando nos deparamos com algo novo sejam: “o que é?”, “pra que serve?” e “como faz?”, mas essas perguntas só funcionam quando feitas sobre algo concreto o suficiente para que se possa delimitar e concluir, em concordância com outrem, sobre as respostas das perguntas, por exemplo: um automóvel é uma máquina que anda sozinha sobre quatro rodas (ou três, relembrando “Mr. Bean”) que serve para transporte, sendo feito em um grande processo industrial (que eu não sei explicar). Isso, é claro, descartando o princípio da dúvida e assumindo que existe uma coisa que se chama automóvel.

Para comprovar a ineficiência destas perguntas para coisas abstratas, basta tentar fazer o mesmo processo que fiz com automóvel com o amor. Vamos lá. Mesmo admitindo que exista algo chamado amor, eu não posso dizer que é um sentimento porque muitas pessoas diriam que é uma emoção ou que é um processo químico do cérebro ou, ainda, que não existem sentimentos; mas, mesmo que pudesse dizer que é um sentimento, pra que serviria o amor? Para coisas abstratas usam-se perguntas e respostas pessoais e subjetivas.

Ok, e o que tem a arte haver com tudo isso? Simples, a arte não é tão concreta quanto um carro, posto que não é facilmente delimitada, mas possui um claro objetivo, servindo para, exclusivamente, uma coisa. Por outro não é tão abstrata quanto o amor, já que pode ser percebida em várias de suas modalidades sem que se duvide que seja arte.

Bom, mas se arte não é objeto nem abstratismo, o que é? A arte é a verdadeira capacidade inata do ser humano. Ficou estranho, dá para explicar melhor? Vamos lá, passo a passo. A arte é a capacidade que temos para expressar o que sentimos e pensamos e essa capacidade nasce com a gente, em outras palavras, é um instinto; algo que faz parte de nós. Sim, todos nós temos a capacidade de produzir arte e a utilizamos de inúmeros jeitos; desde o jeito de andar à mais bela escultura ou peça teatral, tudo é arte porque tudo expressa coisas, nós é que não percebemos isso.

Agora vocês me perguntam qual a diferença entre arte que fazemos todo dia e arte considerada como tal. Eu digo que é a beleza e o nome de quem faz. Pessoas andam por ai todo dia o dia todo, mas já viu alguém desfilar como uma topmodel? Mas o que as topmodels fazem é andar com beleza, só isso.

Dizem os leigos que a arte é a eterna procura da perfeição e da beleza. Não é. Arte é expressão ou a criação de um modo belo de se expressar. Eu, por exemplo, me expresso bem com as letras; um bailarino não precisa escrever ou falar nada, a arte dele é a arte do movimento, um cientista usa da técnica de escrever e de falar pra expressar a verdadeira arte dele, a produção de conhecimento; um professor tem a arte de passar conhecimento. Todos têm sua arte mais desenvolvida onde, de certo, fariam sucesso. O problema é que nem todos descobrem qual é sua especialidade ou, o que é pior, negligenciam sua arte pra fazer outra coisa, dando origem a duas artes: arte pura e arte imitada. São inimigas fatais, a meu ver. Explico as diferenças abaixo, junto com o sentido daquela frase inicial.

Se formos pesquisar a origem etimológica da palavra “arte”, veremos que sua origem é latina e significava o que hoje chamamos de técnica. A disparidade entre ambas, hoje, na minha visão, é que a técnica se aprende, enquanto a arte é dom. Por exemplo: uma pessoa pode aprender a cozinhar de variadas formas e variados pratos, mas sua comida não vai superar o sabor da comida feita por alguém que tenha arte (dom) de cozinhar, ou seja aquela pessoa que aprendeu a técnica básica de cozinhar e se misturou a ela de tal forma que não se consegue se separar. Talvez um exemplo melhor seja a literatura. Para fazer um texto é preciso saber escrever, escrever é técnica básica nesse caso, a partir daí se pode tomar dois caminhos, o caminho da força bruta (Poe e a filosofia da composição) ou o caminho da arte pura.

No primeiro, o escritor pode ter uma idéia boa, mas demorar anos para escrever uma única frase, porque forçará a idéia a sair para o papel obedecendo a determinadas regras, tomando determinadas formas, e querendo chegar a algum sentido específico pré-determinado, o que envolve tempo e estudo. Não digo que não seja arte, mas é uma arte que eleva a técnica ao sublime (como os Parnasianistas propunham... Juro que estou até hoje tentando entender que utilidade teve isso para a arte), sendo assim, a arte proposta por Aristóteles, arte que imita, de maneira grotesca, uma idéia de um plano mais elevado, ao qual os antigos gregos chamavam de “mundo das idéias“, no qual se supõe que ficam todas as idéias. Um artista desta linha, a meu ver, é de uma arte mais baixa, posto que só faz uma cópia da arte pura, buscando a beleza e ferindo o verdadeiro sentido da arte que é a expressão, mas claro que devo levar em conta que copiar também é uma forma de se expressar, portanto, é arte.

Por outro lado, a arte pura acontece quando, espontaneamente, uma idéia completa em forma e conteúdo, podendo ou não fazer sentido para o escritor, se deixa ser captada e transcrita, no caso da arte escrita, ao papel; dessa maneira o artista é uma antena sensível ao movimento das idéias do outro plano e intensifica essas idéias com suas percepções do “mundo real”. Um artista dessa linha, seja qual for a especialidade (o que explica certos gênios como Mozart, Bach, Dali, Machado de Assis, Shakespeare, Kafka. Entre vários outros) consegue improvisar sua arte em qualquer lugar ou circunstância, justamente por ser livre, desde que exista a ligação ao plano das idéias, a que chamamos de inspiração. Entretanto, não produz a arte que quer ou o estilo, ou mesmo o tema, por causa de suas afinidades, o tipo de idéia que o artista capta está diretamente relacionado a sua personalidade, tipo de pensamento, sentimentos e sonhos (ambição). Como todas são variáveis, a arte está sempre mudando e evoluindo, o que explica as vanguardas européias, por exemplo. E um artista dessa linha sentimental não pode deixar de fazer sua arte do jeito que ela vier, mesmo que não faça sentido nenhum, pois ele pode ser só uma ferramenta para que alguém entenda o que ele fez. Isso quer dizer: “mesmo que não tenha sentido, faça; alguém pode estar precisando dessa coisa sem sentido.”

Para os que me perguntarem de onde tirei tudo isso... Bom, meu primeiro com a dualidade arte/técnica foi num anime japonês chamado “Bucky”, eu recomendo... Tem só 26 episódios, pra quem sabe assistir e entender, é um bom desenho. Os episódios 21e 22 explicam a diferença entre técnica e arte. Posteriormente a faculdade me comprovou que sou sentimental o bastante pra detestar ver poesias esquartejadas sobre uma mesa... Que foi, anime é mais cultura que novela!

Abraços

Não se esqueçam de comentar.

sábado, 31 de julho de 2010

Foi mal, gente

Ae galera, desculpa... Não esqueci dos artigos, vocês entenderão no próximo post... Que está atrasado por ser complexo e ter que ser claro para todos... Desafio da linguagem simples... Mas também porque comecei a escrevê-lo quinta-feira, pois, até então, estava ocupado com a lírica, que, aliás, parece estar preparando o quinto livro com uma paixão tão intensa que me é impossivel resistir.
Agora eu estou saindo pra um evento aqui na cidade ao qual fui convidado.
Abraços.

PS: Amanhã estarei no Parque Rizzo para recitar poesias num evento chamado "Arte pela diversidade" quem quiser ir...