Cicatrizes
Edgar Izarelli de Oliveira
Meus olhos vermelhos imitam o brilho dos rubis no fundo do rio,
Quando olho, cheio de afetos mesclados, os retratos rasgados
Mostrando meus antigos sorrisos sinceros,
Meus olhares mais lúcidos em brilho de diamante,
Meu corpo com mais músculos e menos peso pra se carregar...
Mas veio a tesoura do destino cortando tudo,
Amigos, peças de teatro, namorada, versos, prosas, conversas e esperanças...
Todos os pilares foram repicados como se fossem folhas de papel velho.
E, nesse picadinho que fizeram da minha vida,
Rasgaram brutalmente meu riso das minhas faces,
Rasgaram a sanidade das minhas qualidades,
E a felicidade da minha vida.
E hoje ainda choro os sonhos cortados...
E hoje nem me reconheço mais...
O espelho me mostra tão fraco e sem vontade de lutar.
E eu já tentei recomeçar,
Mas, dos momentos que hoje se sucedem,
São raros os que enxergam a própria beleza...
E essa tristeza, que insiste em se expor ao mundo,
Na verdade, não sai do meu coração machucado...
E olha que é só reflexo externo do vazio que sinto...
E olha que já tentei quebrar os espelhos do mundo
Mas não consigo quebrar a força das minhas lembranças!
È quando chegamos no fundo da nossa alma, vemos a força que temos de recomeçar. Assim levante a cabeça, respire fundo e começe tudo outra vez, essa não vai ser última e nem a primeira, outras virão!!! Recomeçe sempre.....
ResponderExcluireu sempre fico estasiada com suas poesias,umas mais que as outras,mas todos temos uma caracteristica na forma de brincar com as pelavras,gosto do jeito q vc brinca com elas,te amo amigoooooooooo =)
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