"Guernica" "dell'Arte"
Edgar Izarelli de Oliveira
Talvez um dia o povo aprenda a valorizar a verdadeira
arte e não engula mais a porcaria que lhe é empurrada, mas pra isso a
verdadeira arte deve agir. E, para agir, precisa se desligar das correntes
impostas pela ciência; se livrar do maldito chiclete sabor cola-quente ou
super-bonder feito de politicagens bio-estragáveis, sócio-intragáveis e
capta-imprestáveis que está preso em seus all-stars, grudando seus cabelos e
condenando sua língua ao silêncio mordente dos escravos; abdicar um pouco do
falso-moralismo intelectual de seus padrastos e padrinhos, e relembrar a
liberdade de seus pais: conhecer e ultrapassar fronteiras do orgulho; transar
com pessoas do povo; encher a cara com os amigos num barzinho; invadir as
escolas atirando beleza pra todo lado pra chacinar a ignorância; parar a Paulista com a cara pintada de preto; encarar tropa-de-choque; pixar as
paredes do governo; depredar o clichê estrutural dos shoppings e dominar a
praça pública, nem que pra isso seja preciso se prostituir, se corromper, ou
fazer greve de fome pra tornar mais humano o que é divino! Não se ama o que não
se conhece!
MOCINHO TALENTOSO!!
ResponderExcluir"Não se ama o que não se conhece!"
ResponderExcluirSem mais.
Mentira.
Cara... ótimo texto. Mas ainda falta atitude (ou seria ânimo?)!
Acho que os dois Prisco!
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