Medo, Nunca Mais!
Medo, nunca mais...
Eu disse nunca mais,
Nunca mais entrarás em meu coração!
Nunca mais reinarás!
Nunca mais me fará prometer coisas
Que para mim são impossíveis de se cumprir
Medo, afasta as garras de mim!
Nunca mais sentirei medo
De escrever meus versos!
Medo de mim mesmo é um passado sem volta!
Medo de tudo e de todos, agora inexiste!
Medo, tu não atrapalharás meu amor!
Não me separarás das pessoas!
Não me impedirás de olhar nos olhos!
Não me fará perder beijos e abraços!
Não impedirá minha existência plena!
Nem sequer habitarás o meu futuro
Porque vivo do presente!
Nem sequer tens um quarto no escuro
Da minha alma!
Desaproprio-te de minha voz
De minha mente, de meu ser inteiro!
Desaproprio-te agora e pra sempre!
Chega de ficar preso a ti,
Chega de perder os melhores momentos de minha vida!
Chega dessas mortes lentas,
Desses passos em círculo
Diante da vida e do infinito!
Chega de tremer, pulo do precipício de olhos fechados!
Com Coragem de quem Vive, voa, dança, canta e Ama
A vida com todo seu resplendor!
Tu, Medo, estás sem armas, e sem voz, e sem discurso!
Leva contigo essa infelicidade,
Essa fragilidade,
Essa desconfiança!
Coragem, Vida e Amor, apropriem-se de mim!
Porque agora começo a VIVER de Verdade!
Medo, Nunca Mais!
Edgar Izarelli de Oliveira
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Boa noite, galera! Hoje eu vim dar uma palhinha do que será o lançamento de Infinitivos - Onde Tudo É Possível que, só para reforçar o convite, será no dia 27 de agosto, às 15:00 horas, no pavilhão do Parque Francisco Rizzo, no Embu das Artes.
A grande novidade é que ocorrerá um sarau.
Como podem verm já estou praticando a arte de recitar poesia. Prometo recitar no mínimo duas. "Medo, nunca mais", ao meu ver, é o ápice; a poesia que mais vai causar impacto. Sua posição central mp corpo do livro diz muito, embora, claro, as poesias bases desse novo trabalho sejam outras... As poesias bases são aquelas a partir das quais eu monto a obra, aquelas que dão o título ao livro e, na teoria, seriam as mais importantes. Nos meus livros , porém, tem acontecido um fato curioso. as poesias base estão ocupando um papel de coadjuvante ou de protagonista externa. Do livro "Essência" a poesia que realmente marcou foi "Aquela foto". De "Passos Sobre Passos" foi "Abril 2008" e "Ambição". Dessa vez, eu aposto nessa ai acima. Vamos ver o que a crítica vai dizer.
Agradeço meu tio Isac da Costa pelo video.
Um abraço
Ed
Adorei! Medo nunca mais....Acho que vou colar no meu espelho pra ver se aprendo,rsrsrsrs!
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