Aula de literatura,
Sala grande e silenciosa,
Barulho de ventilador sussurrando
O vento que toca suavemente a pele,
O professor de cabelos brancos
Distante, lá no meio da sala, falando baixo e lentamente,
Com voz grave, discutindo o que já não precisa de discussão
E repetindo as mesmas explicações...
Velhos livros e conceitos antigos tentam resumir a modernidade...
Canetas escrevem incansáveis...
De frente para janela, lá fora a chuva fina molha o vidro...
As folhas balançam sopradas pelo vento natural do Outono chegando...
Belas pernas femininas balançam devagar,
Distração completa e sensual...
Chamado ao reino dos sonhos...
Meus olhos caindo, minha mente cochilando,
Meus músculos dando espasmos e minhas lembranças acordando
De outros tempos para este, sem regras, sem risos ou lágrimas...
Para que um relógio de bolso pra lá e pra cá?
Pra que olhar nos olhos?
Pra que hipnose?
Já tenho aula de literatura…
Só me resta…
Dormir...(escrita hoje, durante a aula de literatura... rsrsrs)
abraços, galera
Ed
nossa eu gostei raridade neh já que não curto essas coisas mas tá bem legal ^^ sugoiiiii
ResponderExcluirEstudar que é bom, nada??
ResponderExcluirSó ficar olhando as pernas da mulherada??
Tá... eu também faço isso às vezes.
Cara, ficou ótimo!
Viu? As aulas de Literatura da USP inspiram os novos talentos, mesmo que de modo errado.
=D
Abraço.
rsr,ai ed eu não sei se brigo com vc-seu vagal- ou se dou risada,vc consegue encantar as palavras muito bem,sempre,vc sabe q eu sou sua fã mas assidua...bjus meu queridissimo amigo
ResponderExcluirass:sua rosa
Eita, Edgar!!!!
ResponderExcluirOlhando para as belas pernas femininas então? Faculdade é para tirar diploma. Talento você tem de sobra!!!! Durma nas aulas, mas tire nota, ou vc não se livrará do velho de cabelos brancos!
Beijos, querido!
Oi, Edgar, sou mãe de uma cadeirante, paciente da sua prima Tainá e vim conhecer seu blog de tanto ela fazer propaganda rssss. E ela está certa, você é um excelente poeta, parabéns por este dom e continue assim, adorei conhecer suas poesias. Meu pai é poeta também e eu cresci lendo tudo o que ele escrevia mas infelizmente não herdei isso dele.
ResponderExcluirbjs e até breve
Curti... fratello.
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